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"O coração do entendido adquire o conhecimento..." Provérbios 18.15



"O coração do entendido adquire o conhecimento..." Provérbios 18.15

Quando lemos a Escritura Sagrada, somos constantemente inspirados pelo Espírito de Deus a buscar conhecimento; mas qual é o conhecimento mais valioso, útil e libertador que nós devemos adquirir?

No mundo ao nosso redor há diversos conhecimentos que podem ser úteis se forem adequadamente adquiridos, uma pessoa pode conhecer mais sobre a sociedade, sobre finanças, sobre empreendedorismo, sobre teologia, sobre línguas, sobre oratória, sobre filosofia, sobre sua profissão, sobre as ciências humanas, sobre as forças da natureza, sobre os poderes universais, sobre as coisas da fé (oração, milagres, batalhas espirituais, sonhos, profecias, arrebatamentos...) e muito mais; porém, há um conhecimento mais elevado que supera todos os demais e que está disponível a absolutamente qualquer pessoa que deseje se dedicar a ele; de fato, esse conhecimento "especial", é o único que realmente pode promover uma verdadeira revolução benéfica em qualquer um de nós, além de também ser o único capaz de potencializar e equilibrar todos os outros adequadamente.

Note que todas os conhecimentos citados acima têm a sua devida utilidade, importância e lugar no contexto individual da existência de cada pessoa, mas não é sobre nenhum deles que o Espírito Santo está se referindo ao afirmar que devemos adquirir o conhecimento.

Como assim?

Pense um pouco: De que adianta a um indivíduo, homem ou mulher, membro ou líder de congregação, adquirir e acumular conhecimento sobre uma ou várias áreas da atuação humana, seja nas questões acadêmicas, intelectuais, profissionais, sociais, religiosas ou mesmo espirituais, mas negligenciar completamente o mais vasto campo de conhecimento que existe?

E qual seria esse "mais vasto campo de conhecimento que existe"?

O nosso próprio ser.

Deixe-me explicar.

A maioria das pessoas acredita que a ignorância é algo que ocorre quando possuímos pouca ou nenhuma informação e conhecimento sobre as coisas que estão ao nosso redor, na sociedade (física e virtual), no planeta, ou mesmo no cosmos; mas a verdade é que a maior, e real, ignorância nasce e se fortalece quando não temos conhecimento das coisas que estão dentro de nós mesmos, na nossa mente, na nossa alma, no nosso espírito. Ignorante não é aquele(a) que fala ou escreve errado ou aquele que tem pouco entendimento de determinados temas sociais ou científicos, mas sim o que não compreende e não governa seus impulsos interiores, assim como aquele que se faz prisioneiro da própria carne (Ego), mesmo que seja extremamente letrado.

Em muitíssimos casos, pessoas ignorantes (com grande conhecimentos exteriores) conseguem conquistar e modificar o mundo, segundo a sua vontade, alcançando todos os tesouros e troféus que a sociedade diz que são os símbolos do sucesso, do status e do poder do indivíduo moderno atual; porém, são incapazes de controlar a si mesmos, pois não possuem o conhecimento adequado para tal façanha; assim sendo, mesmo conquistando tudo o que desejam, não percebem que, na verdade, tornaram-se escravos dos próprios desejos, sonhos e ambições; e isso, no longo prazo, os arrastará para uma existência de constante insatisfação, sofrimento e vazio. Eis um dos motivos de a Escritura Sagrada nos ensinar o que está escrito em Provérbios 16.32b, que diz: "...Melhor é o que governa a seu próprio espírito do que o que toma uma cidade.". Somente aquele que se dedica a adquirir conhecimento sobre si mesmo em um nível mais elevado, em um nível essencial, é capaz de governar o próprio espírito, do contrário, mesmo que conquiste tudo o que é possível na sociedade, experimentará uma vida de descontrole. 

O antigo filósofo grego Sócrates costumava dizer a todos quanto podia a seguinte frase: "Conhece-te a ti mesmo; torna-te consciente da tua própria ignorância, e serás sábio.".

Quando a Escritura Sagrada nos diz para adquirirmos conhecimento, nós podemos considerar que ela esteja falando sobre qualquer conhecimento humano-social ou espiritual que exista, e isso não está errado; porém, em um nível mais elevado, e mais essencial de compreensão, percebemos que a verdadeira vontade do Altíssimo para nós é justamente que consigamos passar a conhecer a nós mesmos de uma maneira mais ampla, mais lúcida e mais completa; algo que poucos indivíduos conseguiram ou conseguem fazer, não porque tal tarefa seja difícil, mas porque as pessoas simplesmente não se interessam em conhecer (compreender) a si mesmos além do óbvio, além das inúmeras camadas de ilusão que o espírito do mundo colocou sobre todos os indivíduos, além do véu social que o senso comum e o status quo mantém nos olhos de cada pessoa que respira na terra. Eis o motivo de haver tantos homens e mulheres, adultos e até crianças, tão violentamente insatisfeitos, inquietos, confusos, cada vez mais infelizes e sem rumo nos dias atuais, mesmo dentro das mais diversas congregações. Embora não admitam isso em público.

Tais pessoas se dedicam a adquirir conhecimento sobre tudo, sobre como fazer fortuna, como vencer na vida, como realizar todos os seus sonhos, como satisfazer todas as suas ambições, como operar sinais e maravilhas, como conseguir poder social, como elevar seu status, como ter mais influência e autoridade, e muito mais; há até mesmo pessoas que se dedicam a adquirir conhecimento completamente inútil (como manipular os outros, como ferir o próximo e tantas outras coisas semelhantes), mas o que todas essas pessoas tem em comum é o fato de que se recusam a conhecer a si mesmos; estão sempre olhando para fora de si, e isso é terrível porque as maiores, mais importantes, e mais decisivas batalhas que todos nós, sem exceção, teremos de travar na vida acontecerão sempre dentro de nós, mas uma vez que não conhecemos esse território muito bem, ou o desconhecemos totalmente, seremos sempre facilmente derrotados até mesmo por adversários internos insignificantemente fracos. E isso já está acontecendo com uma verdadeira multidão ao redor do planeta.

Todo ser humano é como um "iceberg"; eu, você, todas as pessoas que já existiram, existem ou ainda virão à existência. A maior parte de quem nós realmente somos é invisível aos olhos, pois está abaixo da nossa superfície, completamente desconhecida para nós mesmos, e isso é péssimo, pois uma vez que desconhecemos completamente a maior parte de nós mesmos, nos tornamos totalmente vulneráveis às tramas, manipulações e ataques da nossa própria carne (Ego/Mente-corrompida). Por isso tantas pessoas acham tão difícil vencer sua própria carne com todas as concupiscências e tentações que ela possui.

A sociedade que nos rodeia, seja na dimensão física ou na cibernética/virtual foi desenhada, construída e é sustentada de forma a induzir as pessoas a olhar e conhecer apenas o seu "eu" superficial, que é basicamente a imagem social de si mesmos que os indivíduos tanto se esforçam, e até se sacrificam, para construir e manter; porém, isso acaba distraindo-os de tomar conhecimento de toda a profundidade que há neles mesmos.

E por que isso é um problema?

Porque ao nos distrairmos apenas olhando para as questões superficiais acerca de nós mesmos, ou de quem nós achamos que somos dentro do contexto social, gastamos todos os nossos preciosos recursos tentando melhorar, polir, lapidar e moldar a vida de acordo com os parâmetros, modelos, tendências, padrões e expectativas que são introduzidas na coletividade pelo senso comum e o status quo, assim acabamos inconscientemente, mas voluntariamente, nos afastando e deixando de conhecer a verdade sobre nós mesmos; e é justamente a falta desse conhecimento a causa principal de as pessoas experimentarem tantas aflições de espírito (sofrimentos internos) que não compreendem; de modo que muitos, mesmo dentro das mais variadas congregações, acabam sendo consumidos por tais sofrimentos. Eis um dos motivos de ter sido registrado em Oséias 4.6 o texto que diz: "O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também te rejeitarei...".

O principal conhecimento que tem faltado para a grande maioria da população mundial é o conhecimento de quem cada um desses indivíduos realmente são muito além do que a sociedade diz que eles são ou podem ser. Dessa forma passam pela vida acreditando que qualquer um é apenas os pensamentos, sentimentos, emoções, sensações, desejos, sonhos e ambições que possui; assim como, o conjunto de coisas que demonstram, tais como: A profissão que exerce; o dinheiro e as posses que possui; as roupas e acessórios que usa; o carro que dirige; o número de seguidores que o acompanham; as fotos, vídeos e textos que publica; as viagens que faz; as iguarias que come; as pessoas com quem se relaciona; os bens que acumula; as festas e locais que frequenta, e assim por diante. Essas são as principais preocupações de vida dos tolos.

O problema é que ao acreditar nisso qualquer um acaba se enganando, fazendo suposições equivocadas, tirando conclusões precipitadas, produzindo narrativas distorcidas e fazendo julgamentos injustos, tanto sobre si mesmos quanto sobre as demais pessoas ao redor e em relação as situações e circunstâncias em que são, ou estão, inseridos; de modo que essa mentalidade disfuncional e superficial torna as pessoas dependentes, viciadas e prisioneiras de todas as distrações sociais que existem, e isso colabora ainda mais para que os indivíduos tenham enormes dificuldades, resistências e barreiras interiores cujo único objetivo é manter o status quo da ignorância inconsciente acerca de quem realmente são além de todas as convenções e ilusões da sociedade que os mantém, de uma maneira ou de outra, prisioneiros da própria vida; mas veja o que Jesus disse em João 8.32: "E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará". Em outras palavras o que o Mestre está dizendo é que quando conhecermos quem nós realmente somos além da superfície, além das ilusões sociais, além do Ego que há em nós, quando conhecermos o nosso verdadeiro "Eu", a sociedade perderá completamente a capacidade de nos manter em suas garras e estaremos livres para sempre.

Em Mateus 6.25, Jesus diz: "...Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo, mais do que a vestimenta?". Nesse texto Jesus estava revelando para as pessoas que tudo o que eles conheciam sobre si mesmos era unicamente as questões relativas à sua dimensão social (física), comida, bebida e aparência social, porém, ao se preocupar apenas com essa parte da vida como se ela fosse a única que há, eles estavam ignorando a maior parte de quem realmente eram; por isso Cristo enfatiza: "...Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo, mais do que a vestimenta?". Em outras palavras a essência do que Ele está dizendo também é: "Por que vocês só se preocupam com as coisas superficiais da sua existência, não façam isso; porque vocês são muito mais do que somente tais coisas.".

Mas por que é que devemos adquirir conhecimento sobre nós mesmos?

Em Oséias 6.3a está escrito: "Conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR.". Porém, se não conseguirmos, ou não nos importamos, nem em conhecer a nós mesmos além da aparência e da superficialidade social, ou seja, abaixo daquilo que fomos condicionados para fazer e ter; como teremos condições de conhecer de maneira profunda, a Deus, que é Altíssimo e Inefável? A resposta é simples. Não teremos.

Quando o texto de Oséias 4.6 diz: "...Porque rejeitastes o conhecimento, também eu te rejeitarei..."; a essência dessa afirmação também é: Como você se recusa e não se importa em conhecer a si mesmo, então também não será capaz de conhecer a mim (Deus).

E por que conhecer mais profundamente a nós mesmos nos ajuda a conhecer mais profundamente a Deus?

Porque nós fomos feitos a imagem e a semelhança do Criador; como está registrado em Gênesis 1.26; que diz: "E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...".

Quando usamos a Escritura Sagrada para mergulhar profundamente, investigar diligentemente e conhecer a nós mesmos, nos tornamos cada vez mais conscientes de nossa própria ignorância sobre quem realmente somos, assim, despertamos para a verdade sobre nossa real natureza, que não é apenas social como muitos gostam de afirmar baseando-se equivocadamente no que foi dito por muitos pensadores. De fato, todo cristão verdadeiro compreende que apenas a menor parte do ser humano é social, portanto, o homem é sim um animal social, mas não é só isso, na verdade, o homem é muito mais do que somente isso, porém, o espírito do mundo luta com todas as forças para esconder essa simples e poderosa revelação das pessoas. O espírito do mundo usa todas as vozes sociais, armas, tramas, maquinações, seduções, ilusões e absolutamente tudo o que possui para convencer os indivíduos de que eles são apenas o que está na superfície de seu ser, ou seja, que são tão somente seres sociais e nada mais; porém a verdade é que o homem é uma criatura trina, ou triuna, ou seja, composto pela perfeita unidade de três dimensões, que são: A dimensão social (ou física), a dimensão mental e a dimensão espiritual; entretanto, pela ação massiva da sociedade a maioria só conhece a si mesmo na dimensão social e ignora completamente as demais. 

E porque o espírito do mundo não quer que as pessoas obtenham conhecimento de si mesmos além do nível social?

Faça alguém ignorar e, ou, negligenciar alguma dessas dimensões e tal pessoa viverá de forma "quebrada", em outras palavras, viverá de um jeito desgraçado, miserável, pobre, cego e nu, mesmo que consiga tudo o que a sociedade diz que deve ser conseguido. De fato, é também sobre essas pessoas que o texto de Apocalipse 3.17 está se referindo quando fala: "Como dizes: Rico sou e estou enriquecido, e de nada tenho falta (e não sabes que és um desgraçado e miserável, e pobre, e cego, e nu.". Pessoas que se recusaram e não se importaram em conhecer a si mesmos além das questões sociais, e ao fazer isso, ficaram incapazes de conhecer o próprio Deus além daquilo que a sociedade fala Dele.  

E por que isso é tão ruim? 

Porque a dimensão social, que infelizmente é a única que os indivíduos se esforçam para conhecer, polir, lapidar, desenvolver, maquiar, e até remendar, é a menor das três dimensões que formam o ser humano, ou seja, ela é a menor parte de quem nós realmente somos; tal como a ponta do "iceberg" acima da linha d'água é a menor parte dele. Se eu pudesse fazer uma representação percentual apenas para fins didáticos de exemplificação, eu diria que o nosso ser é dividido mais ou menos assim: A dimensão social corresponde a 10% de quem somos; já a dimensão mental equivale a 30%; e a dimensão espiritual responde por 60% de nós. Veja quanto conhecimento as pessoas tem ignorado e negligenciado sobre si mesmas uma vez que se preocupam apenas com os 10% sociais.

E por que isso acontece?

Porque como a nossa dimensão social é a única que conseguimos ver através da visão natural, desde a infância, passamos a crer que somente ela existe, ou, que ela é a maior parte de quem nós somos, assim, nunca nos comprometemos em adquirir conhecimento mais profundo sobre as outras partes do nosso ser, por acharmos que tal conhecimento é irrelevante para as nossas pretensões sociais; mas é justamente essa forma de compreensão distorcida que dá origem e fortalece a enormes e inúmeras deformidades, das quais posso destacar o Ego humano que é a mente corrompida pelo pecado original que há nas pessoas, e que a Escritura Sagrada chama de carne.

Nosso dever como cristãos(ãs) é conhecer a nós mesmos cada vez mais profundamente, pois é assim que gradativamente nos assemelharemos mais a Cristo, de uma maneira sólida e permanente.

E como fazer para adquirir conhecimento sobre nós mesmos?

Em Hebreus 4.12 diz: "...A palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão da alma, e do espírito..."; ou seja, a palavra de Deus, a Escritura Sagrada, tem a capacidade de entrar em nós e nos guiar no mergulho por toda a extensão que está abaixo da nossa mera superficialidade. Use a Escritura Sagrada, estude-a, medite sobre ela, encontre a essência dos ensinamentos e use as compreensões que essa essência gerar para responder para si mesmo(a) perguntas como as a seguir:

* Quem é você além da superfície? Além da imagem social que você tem de si mesmo(a)?

* Quem é você além das várias máscaras que o Ego colocou sobre o seu "rosto"? Inclusive as máscaras aparentemente espirituais.

* Quem é você além das suas redes sociais?

* Quem é você além da sua "classe" social?

* Quem é você além dos seus diplomas e certificados?

* Quem é você além das coisas (ou do acúmulo de coisas) que você tem ou deseja ter?

* Quem é você além dos seus pensamentos compulsivos, dos seus sentimentos impulsivos e das suas emoções descontroladas?

* Quem é você além das suas vaidades, paixões, ambições e sonhos?

* Quem é você além das suas opiniões, preferências, apegos e aversões?

* Quem é você além das projeções e fantasias que estão na camada mais superficial da sua mente?

* Quem é você além dos seus medos, magoas, preocupações, inseguranças, incertezas, dúvidas, descrença, traumas e, ou, inquietações?

* Quem é você além das suas vitórias e derrotas sociais?

* Quem é você além do que a sociedade e as outras pessoas dizem que você é?

* Quem é você além do condicionamento que o ambiente ao seu redor exerce sobre sua vida?

* Quem é você além daquilo que o seu passado diz que você foi, e além do que as suas expectativas de futuro dizem que você será?

Note que essas perguntas não são as únicas que existem, mas apenas um começo, um ponto de apoio para o seu "mergulho" em si mesmo(a); sinta-se livre para encontrar as suas próprias perguntas e adquirir conhecimento sobre si mesmo(a) para respondê-las. Com o tempo, pois isso não acontecerá da noite para o dia; você fará novas e mais profundas perguntas inspiradas e direcionadas pelo Espírito de Deus, e quanto mais você se aprofundar mais livre será.

Pessoas que não têm conhecimento de si mesmos(as), além da superfície, estão condenadas a viver de maneira superficial, ou seja, fútil, medíocre, tola, mesmo que obtenham tudo o que a sociedade tem para elas; a menos que adquiram conhecimento mais profundo sobre si mesmos através do uso das Escrituras e do relacionamento pessoal com o Criador; por isso também foi escrito o texto registrado em Jeremias 33.3, que diz: "Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes.". Boa parte das coisas grandes e firmes que Deus deseja anunciar e revelar a nós quando nos relacionamos com Ele sem segundas intensões, são justamente as coisas que ignoramos sobre nós mesmos, as coisas mais profundas e valiosas sobre a nossa existência, sobre a nossa mente, a nossa alma e o nosso espírito, coisas essenciais, porém, que não podem ser vistas a olho nu, mas que influenciam e se refletem em absolutamente tudo o que pensamos, falamos e fazemos sobre a face da terra.

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