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"Por que está abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim?" Salmo 42.5a



"Por que está abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim?" Salmo 42.5a

Na sociedade atual, poucas são as pessoas que se dedicam a praticar o hábito de investigar o próprio interior de uma maneira diligente, além da superfície; e esse é um dos principais motivos de multidões cada vez maiores estarem sendo afligidas por tantas angústias, melancolias, frustrações e muitas outras aflições de espírito, que nada mais são do que os mais diversos sofrimentos pessoais, mentais e sociais com os quais estão tendo de lidar quase que diariamente.

Observar atentamente, e investigar constantemente, o nosso estado interior (emocional, sentimental, e até espiritual) é um dos hábitos mais sábios, saudáveis e benéficos que podemos cultivar durante o nosso tempo de existência, porque dessa maneira conseguimos aumentar gradativamente o nosso nível de autoconsciência, assim como elevamos o entendimento de como a nossa mente natural funciona, ou seja, como os nossos pensamentos, sentimentos e emoções agem para nos afetar, e afligir, de tão variadas formas. Assim, de posse desse entendimento mais amplo e mais claro sobre nosso próprio ambiente mental e espiritual, adquirimos lucidez para não nos deixarmos arrastar e, ou, sobrecarregar, por qualquer sentimento angustiante, pensamento aleatório (negativo ou positivo), nem por nenhuma emoção desbalanceada.

E que benefício isso pode nos gerar?

Por falta de autoconhecimento em um nível mais profundo, essencial, muitas pessoas têm ferido a si mesmos; eles têm sido muito severos com seus próprios erros; injustos com a própria vida; preconceituosos com as próprias características; impacientes com o próprio desenvolvimento; incompreensivos com os próprios sentimentos; indiferentes com as próprias necessidades verdadeiras; e praticado todo tipo de outras maldades psicológicas semelhantes que acabam os prejudicando. De fato, essas maldades que cada qual pratica contra si mesmo(a) os sabotam e os enfraquecem muito mais do que sequer se dão conta.

O principal benefício de cultivar uma consciência cada vez mais clara e elevada sobre o nosso estado interior, emocional, sentimental e espiritual, é a capacidade de nos tornarmos menos maldosos na relação que temos com nosso próprio ser; ou seja, quanto maior for a nossa consciência das coisas que nos causam turbulência interior, melhor será a nossa capacidade de reconhecer os motivos que levam tais coisas a nos ferir, assim como seremos capazes de identificar os padrões pelos quais tais coisas nos abalam, desse modo nos tornaremos menos severos, menos perfeccionistas, menos impacientes, menos preconceituosos, menos críticos, menos agressivos e menos punitivos com nós mesmos; enquanto passaremos a ser mais compreensivos, mais gentis, mais compassivos e mais amorosos na relação íntima que temos, tanto com nosso próprio ser quanto com a nossa própria vida, e isso acabará sendo refletido na nossa relação com todas as pessoas ao nosso redor, sejam elas conhecidas ou desconhecidas.

No Salmo 42.5a está escrito: "Por que está abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim?". Quando o salmista se refere a própria alma nesse versículo, ele está falando justamente do seu Eu interior.

Muitas pessoas têm sentido a própria alma pesada, abatida pela melancolia, pelas angústias, pela fadiga mental, pelas frustrações e por muitas outras coisas semelhantes; e, por não investigarem a causa que gera e sustenta tais perturbações internas, não conseguem compreender que toda essa turbulência sentimental, emocional, e espiritual, surge como efeito direto provocado pelo relacionamento abusivo e punitivo (inconsciente) que têm consigo mesmo.

Mas como?

Muitos indivíduos atualmente têm uma enorme dificuldade de tratar a si mesmo de maneira gentil e amorosa; estão sempre se repreendendo, e se punindo, por algo que pensaram, sentiram, falaram, fizeram, ou deixaram, de pensar, sentir, falar e fazer; assim como estão sempre diminuindo o próprio valor enquanto seres humanos e até como filhos de Deus. Essa mentalidade distorcida parece um grande labirinto mental sem saída; e é. Infelizmente há multidões que passam a vida inteira andando e correndo em círculos dentro de tais labirintos mentais, construídos dentro deles mesmos pelo Ego, que é a mente natural humana, a carne deles; com a ajuda de todo tipo de influências, estímulos e vozes da sociedade e do próprio espírito do mundo. Dessa forma, tais pessoas nunca conseguem perceber que, embora não pareça, há uma maneira de encontrar liberdade verdadeira e definitiva; em outras palavras, eles ignoram que há uma maneira de libertar a alma deles, o seu Eu interior, de todo esse estado de abatimento e perturbação que se acostumaram a sentir.

E como fazer isso?

Elevando a nossa perspectiva acerca de nós mesmos. Porque se tentarmos encontrar uma saída do labirinto mental que nós, inconscientemente, mas voluntariamente, construímos usando todos os pensamentos, sentimentos e emoções que nos afligem e perturbam desde a nossa infância, quando ainda estamos perdidos dentro desse labirinto, ou seja, quando ainda estamos dentro dele, profundamente envolvidos e apegados a tais pensamentos, sentimentos e emoções; nunca conseguiremos escapar. Porém, se começarmos a observar tais fenômenos mentais (pensamentos, sentimentos e emoções) apenas como fenômenos que surgem dentro da nossa cabeça, como reação às coisas que ocorrem ao nosso redor, começaremos gradativamente a perceber que nossa consciência não precisa residir no nível da nossa mente, de fato, descobriremos que nossa consciência reside, não na nossa mente, mas sim em um lugar "mais alto", que é o nosso espírito; o problema é que nós, inadvertidamente, permitimos que a nossa consciência seja arrastada para dentro da nossa mente, e lá, seja completamente distraída e obscurecida pelas ondas e tempestades sem fim de fenômenos mentais que acontecem nesse território. Mas se praticarmos manter a nossa consciência operando a partir do nosso espírito, que por definição existe acima da nossa mente, começaremos a ver melhor todas as coisas que ocorrem dentro de todo o nosso ambiente interior, sem estarmos envolvidos(as) com elas. E essa simples, mas poderosa, mudança de perspectiva, que acontece quando saímos do "nível" da mente e passamos para o "nível" do espírito, nos separa cada vez mais dos efeitos internos causado por nossos pensamentos, sentimentos e emoções como reação a qualquer impulso ou estímulo que aconteça no nosso exterior. De fato, quanto mais alguém se aprofunda em si mesmo(a), mais se eleva em espírito (mais maduro se torna); e quando tal pessoa descobre o seu próprio "núcleo", a sua verdadeira essência, o seu espírito, alcança plena maturidade e torna-se realmente espiritual. A partir desse ponto tal pessoa consegue compreender bem e lidar adequadamente com qualquer pensamento, sentimento e emoção, assim como com todas as coisas, pessoas, situações e circunstâncias da vida cotidiana, em meio a sociedade, sem se deixar iludir, seduzir corromper, ou afligir por nenhuma delas; por esse motivo também foi escrito o texto de 1 Coríntios 2.15, que diz: "Mas o que é espiritual discerne bem tudo...".

Em Gálatas 5.16 está escrito: "Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne.". Compreenda que andar em Espírito significa justamente tirar a nossa consciência do nível da mente (Ego/carne) e colocá-la, deliberadamente, intencionalmente, e gentilmente, no nível do nosso espírito, que é o nosso verdadeiro ser; pois é a partir do nosso espírito que o Espírito do Senhor tem comunhão conosco, nos sustenta e se relaciona conosco como filhos, exatamente por isso é que foi registrado em Romanos 8.16, o texto que diz: "O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito...".

E o que acontece quando fazemos isso? O que acontece quando deliberadamente começamos a tirar a nossa consciência do nível da mente e a colocamos no nível do espírito?

Gradativamente paramos de tentar controlar tudo o que está ao nosso redor, ou mesmo o que está dentro de nós; e por esse motivo nossos pensamentos, sentimentos e emoções param de nos controlar ou de nos influenciar negativamente, de forma a nos afligir, abater e perturbar. Porque o fato que muitos ignoram é que todos os pensamentos, sentimentos e emoções que nos perturbam e abatem, são na verdade reações internas do Ego que há em nós e estão relacionadas ao "atrito" que existe quando a vida não acontece da maneira que nossa mente acha que deve acontecer, isso é o que se chama de oferecer resistência à vida e é a causa, e o sustento, de todo tipo de angústias e tantos outros sofrimentos; na verdade, quando oferecemos resistência à vida estamos inconscientemente oferecendo resistência à ação de Deus, pois é através da maneira como a vida se desdobra diante de nós que o Senhor nos conduz, nos ensina, e nos abençoa além do que a nossa compreensão humana é capaz de perceber; por isso, também, foi escrito o texto de Romanos 8.28, que diz: "E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.". Se realmente amamos a Deus, devemos aprender a parar de oferecer tanta resistência à maneira como a vida se desenvolve diante de nós.

Se uma pessoa não for promovida, quando esperava e tinha certeza de que seria; a mente dela reage produzindo toneladas de pensamentos e disparando gatilhos para vários sentimentos e emoções turbulentas; em outras palavras, tal pessoa começa a sofrer, se entristece, fica angustiada, ou seja, cria atrito interior e sua alma se abate e se perturba dentro dela.

O mesmo ocorre se qualquer coisa fora das nossas expectativas (muitas delas completamente irreais ou distorcidas sobre como a vida deveria ser) acontece; imediatamente a nossa mente começa a trabalhar de forma feroz para nos torturar; a voz na nossa cabeça começa a sua ladainha interminável e isso nos torna terrivelmente aborrecidos, ansiosos, entristecidos, frustrados, enfraquecidos e infelizes.

E como impedir que tudo isso aconteça conosco?

É exatamente para essa finalidade que serve o "modelo" de investigação interior demonstrada no Salmo 42.5a. De fato, ao perguntar a si mesmo o motivo pelo qual a sua alma estava abatida e perturbada dentro dele, o salmista nos está apontando o caminho para começarmos, a partir de uma perspectiva superior, ao retirar nossa consciência do nível da nossa mente, onde pode ser facilmente atingida, influenciada, enganada e ferida por qualquer pensamento, sentimento e emoção; esse é o caminho para fora de todos sofrimentos internos que impomos a nós mesmos e também para fora do relacionamento cruel, abusivo e punitivo que temos tido com nosso próprio ser.

"Porque está abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim?".

Se seguirmos o exemplo deixado pelo salmista e investigarmos, observando com plena atenção, curiosidade e gentileza, para saber o motivo de nosso interior estar sendo abalado; e criarmos o hábito constante de perguntar a nós mesmos, "porque está abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim?", sempre que notarmos algum desconforto interno surgindo na nossa mente; perceberemos que, se formos suficientemente sinceros(as), as respostas que encontraremos serão mais ou menos assim:

*Estou abatido(a) e perturbado(a) porque não estou alcançando meus objetivos sociais;

*Estou abatido(a) e perturbado(a) porque eu queria ter feito aquela viagem;

*Estou abatido(a) e perturbado(a) porque acho que minha vida está estagnada;

*Estou abatido(a) e perturbado(a) porque ainda não encontrei a minha alma gêmea;

*Estou abatido(a) e perturbado(a) porque não gosto da minha aparência;

*Estou abatido(a) e perturbado(a) porque gostaria de ter mais dinheiro (posses, fama, status, influência, poder etc...);

*Estou abatido(a) e perturbado(a) porque fui ofendido(a) ou discriminado(a);

*Estou abatido(a) e perturbado(a) porque estou sendo perseguido(a) (ou injustiçado(a));

*Estou abatido(a) e perturbado(a) porque acho que Deus não está me ouvindo;

*Estou abatido(a) e perturbado(a) porque isso (qualquer coisa) não devia estar acontecendo;

*Estou abatido(a) e perturbado(a) porque não consigo encontrar a felicidade;

*Estou abatido(a) e perturbado(a) porque estou vendo as outras pessoas realizando seus sonhos;

*Estou abatido(a) e perturbado(a) porque a economia do país não está bem;

*Estou abatido(a) e perturbado(a) porque o dia hoje está chuvoso;

E assim por diante. Acho que você sabe exatamente do que estou falando aqui.

Porém, se você estiver examinando a sua mente "de cima", a partir do nível do espírito, vai começar a perceber algo interessante.

E o que seria?

A partir do momento que você, com a consciência colocada sobre o espírito, tiver clareza do que está incomodando a sua alma, ou seja, o seu ambiente interior, e de como isso está acontecendo; gradativamente começará a entender que essas sensações de angústia, abatimento, tristeza e perturbação não são realmente suas, mas apenas estão na sua mente, porque ela acha que determinadas coisas deveriam ter acontecido de determinada maneira. E sim, a nossa mente tem vontade própria, embora a maioria da humanidade não saiba disso. Na verdade, a nossa mente tem opiniões e preferências muito específicas, sólidas e fixas sobre absolutamente tudo na vida, e sempre que ela se sente contrariada ou ofendida de alguma maneira, e isso acontece com extrema frequência e facilidade, ela faz questão de disparar todos os gatilhos psicológicos de que dispõe para gerar resistência mental e nos causar algum grau de tristeza, angústia, frustração e sofrimento; essa é uma das principais funções do Ego carnal que há em nós; entretanto, a vida não precisa seguir as rotas e projeções fixas e predeterminadas pela nossa mente para ser perfeita, de fato, quando nossa consciência está colocada no nosso espírito, isso fica muito claro pra nós.

É aqui que chegamos no ponto crucial da nossa profunda investigação interior.

Se todas as vezes que nos sentirmos abatidos ou perturbado, por algo ou alguém, continuarmos nos perguntando o motivo real de tais pensamentos, sentimentos, e emoções terem sido desencadeadas dentro de nós, perceberemos que a mente não está criando todo esse peso psicológico no intuito de resolver nada, na verdade, ela só quer gerar o máximo de ruído, atrito e confusão interna que conseguir para nos manter presos, distraídos e ocupados remoendo coisas do passado, problemas do presente e possibilidades de futuro. De fato, há muitas pessoas que mesmo com uma vida muito boa, estão lutando interiormente com esses mesmos abatimentos e perturbações sem se dar conta de que tais coisas não são nada além de produções da mente natural egocêntrica com o intuito de exauri-los por completo.

Uma das maiores revelações que percebi estudando as Escrituras Sagradas foi o entendimento de que a minha mente natural sempre tentará me fazer infeliz, não importa o quão boa seja a minha situação na vida, pois é isso o que a mente natural faz com qualquer pessoa desde a queda da humanidade através do pecado original; e é também por esse motivo que o texto de Efésios 4.23 diz: "E vos renoveis no espírito da vossa mente." Edição Almeida Corrigida Fiel.

Então quando entendemos que nossa alma está abatida e perturbada, não porque há forças externas nos atacando, mas sim porque esse é um "defeito" que a mente natural possui, sempre tentando nos fazer sentir mal, independentemente de se nossa situação na vida é boa ou ruim, compreendemos que ela não é algo confiável nem estável e nos voltamos totalmente para o nosso espírito onde nossa consciência agora está, e deve permanecer, porque a partir do nosso espírito conseguimos ver todo o drama feito pela mente sem nos envolvermos com ele de modo que finalmente teremos encontrado uma base estável, confiável e permanente para nos apoiarmos em todas as questões da nossa existência.

E que base é essa?

A presença do Espírito de Deus no nosso espírito.

O Espírito Santo, dentro de nós, está sempre enviando sinais, nos mostrando que não devemos confiar 100% na nossa mente, nos pensamentos, sentimentos, e emoções que ela gera em nós. Quando nossa consciência estiver plenamente firmada no nosso espírito, as coisas da mente já não nos afetarão mais como antes e o que nós sentiremos não será mais os abatimentos, tristezas e perturbações que assolam a humanidade, mas sim uma Presença consistente de paz, alegria profunda, amor, benignidade, bondade, mansidão, fé, temperança e tantas outras virtudes semelhantes. Essa é a Presença do Espírito do Senhor.

A mente sempre tentará atrair e puxar nossa consciência de volta para o nível dela, pois assim a nossa atenção ficará presa e estilhaçada nas coisas e nos labirintos da mente, e nossa alma sempre se sentirá abatida, atribulada e perturbada; mas quanto mais praticarmos o elevar a nossa consciência para além da mente, para o nosso espírito, mais a Presença do Espírito de Deus, em nós, terá condições de nos salvar de nós mesmos, ou seja, da ideia fixa, predeterminada, condicionada e distorcida que temos de nós mesmos e do mundo ao nosso redor por causa do tempo que estivemos sob o jugo da nossa mente. O salmista sabia disso, e foi por esse motivo que ele escreveu o que está registrado na segunda parte do Salmo 42.5, que diz: "...Espera em Deus, pois ainda o louvarei na salvação da tua presença.".  


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