“Aquele
que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.”
1 João 4.8
Por que as pessoas não são tão ensinadas sobre o amor como são sobre outros assuntos tais como tradições, dogmas, milagres, dinheiro, política, etc...?
Se levarmos em consideração que o amor é a mais poderosa virtude do cristianismo, o maior de todos os dons, logo, uma vez que dermos muito mais atenção para diversas outras coisas, várias delas, realmente importantes, é verdade, mas nenhuma delas tão importante quanto o amor; estaremos sendo privados de viver a verdadeira e completa essência de tudo o que foi ensinado por Jesus, assim como, estaremos sempre aquém da comunhão absoluta com o SENHOR.
Toda a Escritura
Sagrada resume-se em uma única coisa. O Amor. Como foi revelado em Mateus 22.37-40,
que diz: “...Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua
alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o
segundo, semelhantemente a teste, é: Amarás
o teu próximo como a ti mesmo. Desses
dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.”. Note que são dois mandamentos, mas apenas um único ensinamento, que é: Amar.
No entanto, temos visto
cada vez menos as pessoas dedicando-se a amar seus semelhantes; algo que seria
perfeitamente compreensível se estivéssemos falando apenas a respeito dos
indivíduos que vivem aleatoriamente na sociedade mundana e não conhecem a Cristo,
porém, infelizmente, o amor ao próximo tem se tornado uma característica
escassa também entre muitos membros e líderes de congregações que vivem declarando aos
quatro ventos que conhecem, amam e servem ao SENHOR, algo que aparentemente não
é verdade porque como foi dito em 1 João 4.20: “Se alguém diz: Eu amo a Deus e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois
quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?”. Ou seja, amar ao próximo é condição primordial para amar a Deus; por isso o próprio Jesus disse o que foi registrado em João 15.12: "O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei".
Diversos membros e
líderes têm dado muito mais atenção aos dons “secundários” como as curas, as
profecias, as visões, a expulsão de espíritos imundos e tantas outras importantes manifestações
espirituais do que ao amor ao próximo, sem se dar conta de que ao fazer isso estão deixando de lado o próprio amor a Deus, pois uma
coisa está intimamente ligada à outra, ou seja, somente quem ama ao próximo tem condições
reais de amar a Deus, como colocado claramente em 1 João 4.21, que diz: “... Quem ama a Deus, ame também a seu
irmão.”.
Note que ao chamar todos aqueles dons citados acima de "secundários" eu não estou querendo diminuí-los, de forma alguma, mas apenas ressaltar que em comparação com o Amor, que é o Dom Supremo, pois é o próprio Deus, todos os demais dons passam para um segundo plano.
E o que isso quer dizer?
Quer dizer que o amor está acima de tudo e de todos, ou seja; de nada adianta curar vários enfermos, mas não ser capaz de amar os inimigos; de nada adianta expulsar demônios, transportar montes, fazer profecias, ter visões, se não formos verdadeiramente capazes de amar nossos semelhantes adequadamente.
Mas é possível operar tantas maravilhas e ignorar o amor?
Sim, isso é plenamente possível, e muito mais comum do que podemos imaginar; veja o que o próprio Cristo disse em Mateus 7.22-23: "Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas? E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.". Nessa passagem, a essência do que Jesus está dizendo é: Vocês ficaram tão concentrados, e alguns até viciados, nas manifestações milagrosas da fé, que acabaram se esquecendo do mais importante. Vocês se esqueceram do Amor.
Não sei se você tem esse conhecimento, mas a fé é subordinada ao amor, como está escrito em 1 Coríntios 13.13, que diz: "Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor." (NVI), de modo que sem o amor para norteá-la, a fé se transforma em algo sem propósito, ou seja, incapaz de nos fazer herdar a salvação. A fé precisa estar sempre "conectada" ao amor para que possa florescer e operar de maneira correta e perfeita.
Agora, tendo em mente que o amor é o centro do viver cristão, é realmente de se estranhar que durante toda a história da humanidade, principalmente nos séculos mais recentes, tenhamos ouvido falar de tantos avivamentos da fé em diversas partes do planeta, mas raramente ouvimos sobre um avivamento do amor. De fato, por causa da massiva e ininterrupta influência do espírito do mundo no coração, mente e espírito de multidões dentro de congregações, o amor tem, dissimuladamente, sido cada vez mais deixado de lado em detrimento de coisas que as pessoas julgam ser mais importantes, e infelizmente, essa é uma tendência irreversível, por isso foi escrito em Mateus 24.12 o texto que afirma categoricamente o seguinte: "E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará.".
Cristãos legítimos compreendem que cada dom e cada manifestação espiritual da fé tem sua devida importância, mas somente quando estão sob a égide (proteção e amparo) do amor, porque do contrário tais dons e manifestações tornam-se apenas em ferramentas do Ego (carne) com todas as suas vaidades, ambições, paixões, sonhos e outras concupiscências que nada mais são do que iniquidades de todos os tipos; e foi por isso que Paulo, apóstolo, disse as seguintes palavras registradas em 1 Coríntios 13.1-3: "Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos e não tivesse amor seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.".
Qualquer um que deseje ser realmente cristão(ã) deve procurar manifestar primeiramente os pensamentos, sentimentos, emoções, intenções, palavras e ações do Amor, por isso também foi escrito em Mateus 6.33 o texto que diz: "Mas buscai primeiro o reino de Deus..." porque o amor é o ponto principal do Reino de Deus; para só então, manifestar os sinais da fé, pois dessa maneira o amor nutrirá a fé adequadamente, e assim estaremos em plena unidade com Deus, como foi escrito em 1 João 4.12 (NVI): "...Se nos amarmos uns aos outros, Deus está em nós...". Somente quando compreendermos que o amor ao próximo deve estar acima de nossos interesses, ideologias políticas ou sociais, sonhos de consumo, metas profissionais, anseios congregacionais, vaidades e paixões, é que realmente seremos filhos legítimos de Deus, parecidos com Cristo.
* Sem o amor nós não somos cristãos, mas sim impostores, não importa quantos milagres e maravilhas sejam feitas por nossas mãos ou na nossa vida;
* Sem o amor nossa fé é completamente vã, uma dissimulação demagógica e hipócrita com aparência de espiritualidade;
* Sem o amor estaremos sempre sozinhos, mesmo em meio à multidão;
* Sem o amor todo o nosso sucesso, vitórias e fortuna não passam de fantasias e ilusões usadas para a satisfação do Ego que há em nós;
* Sem o amor nosso deus somos nós mesmos;
* Sem o amor as nossas orações são só um punhado de palavras lançadas no ar e nossos clamores são só barulho sem sentido.
* Sem o amor não há salvação.
as religiões que os homens criaram apoiam homens como João Calvino que promoveram a morte de muitas pessoas por supostas heresias, fizeram essas coisas porque não conhecem a Deus, do contrário nunca fariam ou apoiariam tais coisas.
ResponderExcluirOlá Christian!
ExcluirÉ exatamente isso. A falta do amor torna pessoas em monstros e os fazem cometer e apoiar coisas terríveis.
Obrigado por deixar o seu comentário aqui.
Que Cristo dê paz, saúde, sabedoria e sucesso a você.
Grande abraço.😊💖👍