“E
disse Pedro: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou...”
Atos 3.6A
O que você possui, o quanto de dinheiro você tem, o lugar onde você mora, o que você veste, nada disso é você, nem podem torná-lo(a) melhor. Somente a prática e o cultivo das virtudes divinas podem transformar você em uma versão aperfeiçoada de si mesmo, curada das influências do espírito do mundo, a ponto de poder ajudar outras pessoas para que consigam fazer o mesmo.
Qualquer um que preste um pouco de atenção na sociedade atual na qual vivemos conseguirá perceber que a humanidade, principalmente nos grandes centros urbanos, está passando pela maior epidemia de materialismo, consumismo e megalomania da nossa história. As posses, os bens de consumo, as experiências de luxo e o dinheiro jamais foram tão cultuados, adorados e desejados como são nestes nossos dias, e dentro do ambiente congregacional esses mesmos pensamentos mundanos estão se espalhando rapidamente no coração de muitos membros e líderes.
Qualquer um que preste um pouco de atenção na sociedade atual na qual vivemos conseguirá perceber que a humanidade, principalmente nos grandes centros urbanos, está passando pela maior epidemia de materialismo, consumismo e megalomania da nossa história. As posses, os bens de consumo, as experiências de luxo e o dinheiro jamais foram tão cultuados, adorados e desejados como são nestes nossos dias, e dentro do ambiente congregacional esses mesmos pensamentos mundanos estão se espalhando rapidamente no coração de muitos membros e líderes.
Uma boa parte das pessoas que se reúnem nas congregações, sejam membros ou líderes, já compartilham da visão mundana distorcida de riqueza e se orgulham dela como se esta fosse a prova única e definitiva de que alguém está andando de acordo com a vontade de Deus. Eles acreditam e ensinam que Deus não está na vida daqueles que não alcançam e não possuem tudo aquilo que a sociedade considera valioso, uma casa ou apartamento enorme, um carro de alto padrão, roupas de marca, acessórios de luxo e etc... Estas pessoas pensam e pregam que a abundância de Cristo se mostra somente através do acúmulo de coisas materiais sonhadas, desejadas e invejadas pelas multidões, assim como acham que a riqueza do SENHOR só é demonstrada por meio da ostentação daquilo que possuem, ainda que dissimuladamente.
O problema é que essa maneira de pensar tem produzido um estilo de vida que faz com que essas pessoas tentem ao máximo, e às vezes até consigam, à custa de muitos sacrifícios e sofrimentos desnecessários, viver rodeados pelo que julgam ser as riquezas, o luxo e o status social que tomam emprestado das marcas nas coisas que possuem, com muito dinheiro para ser desperdiçado com futilidades diversas, que eles juram ser necessidades de primeira grandeza, mas que na verdade, servem apenas para mascarar que interiormente estão, ainda que não tenham consciência, mas voluntariamente, se tornando mais e mais miseráveis em seu modo de viver; como foi revelado em Apocalipse 3.17, que diz: "Como dizes: rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta (e não sabes que é desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu)...".
* Por que você sonha ter, ou tem, uma propriedade que é muito maior do que o uso natural da sua família requer?
* Por que você quer possuir, ou possui, uma mobília e equipamentos que são mais sofisticados do que você realmente precisa?
* Por que você sonha ter, ou tem, uma propriedade que é muito maior do que o uso natural da sua família requer?
* Por que você quer possuir, ou possui, uma mobília e equipamentos que são mais sofisticados do que você realmente precisa?
* Por que tudo o que você deseja comprar custa sempre muito mais do que você tem condições de pagar?
* Por que você quer que sua esposa (marido) tenha joias, e use acessórios nos pulsos, pescoço e orelhas, que são mais caros do que a casa de outra pessoa?
* Por que você quer uma propriedade na praia, na montanha ou até no exterior?
* Por que você almeja ter ou tem um carro que impressione todos ao seu redor?
Tudo isso é para fazer com que admirem, e invejem, você por causa do brilho reluzente do seu "ouro" e da sua "prata"? Tudo isso é para que você possa se inebriar com seu próprio orgulho? É para assegurar que todos vejam você como um vencedor(a)?
Alguém pode responder a estas questões da seguinte maneira: Não é nada disso! Eu sonho, almejo, busco e tenho estas coisas para demonstrar que Deus é bom e abençoa seus filhos e servos com abundância.
Muito bem, então veja o que o próprio Espírito de Deus diz a todos nós em 1 Coríntios 8.14B: "Neste tempo presente a vossa abundância supra a falta dos outros.".
* Por que você quer que sua esposa (marido) tenha joias, e use acessórios nos pulsos, pescoço e orelhas, que são mais caros do que a casa de outra pessoa?
* Por que você quer uma propriedade na praia, na montanha ou até no exterior?
* Por que você almeja ter ou tem um carro que impressione todos ao seu redor?
Tudo isso é para fazer com que admirem, e invejem, você por causa do brilho reluzente do seu "ouro" e da sua "prata"? Tudo isso é para que você possa se inebriar com seu próprio orgulho? É para assegurar que todos vejam você como um vencedor(a)?
Alguém pode responder a estas questões da seguinte maneira: Não é nada disso! Eu sonho, almejo, busco e tenho estas coisas para demonstrar que Deus é bom e abençoa seus filhos e servos com abundância.
Muito bem, então veja o que o próprio Espírito de Deus diz a todos nós em 1 Coríntios 8.14B: "Neste tempo presente a vossa abundância supra a falta dos outros.".
Qualquer um que ainda considere que a forma de demonstrar a bondade de Deus é apenas pela posse e acúmulo dos tesouros sociais ainda não abandonou a meninice mental e espiritual, mas permanece infantilmente escravo do próprio ventre (Ego) com suas paixões e vaidades dissimuladas.
Mas não me entenda mal, se você exerce qualquer atividade que lhe remunera bem, ou muito bem, é um jogador de futebol, uma empresária, não há porque não ter a casa, o carro, os acessórios e todas as coisas necessárias que estejam de acordo com seu padrão, sem sacrifícios, sem exageros e desde que você não esteja se curvando ao consumismo e ao materialismo; sufocando a si mesmo(a) e usando estas coisas para inflar seu próprio Ego enquanto tenta influenciar a maneira como as outras pessoas enxergam você. Os cristãos verdadeiros compreendem que, independentemente de se têm muito ou pouco, uma coisa que não muda é que a extravagância nunca faz parte da vida deles, mas sim a simplicidade e a moderação.
Mas não me entenda mal, se você exerce qualquer atividade que lhe remunera bem, ou muito bem, é um jogador de futebol, uma empresária, não há porque não ter a casa, o carro, os acessórios e todas as coisas necessárias que estejam de acordo com seu padrão, sem sacrifícios, sem exageros e desde que você não esteja se curvando ao consumismo e ao materialismo; sufocando a si mesmo(a) e usando estas coisas para inflar seu próprio Ego enquanto tenta influenciar a maneira como as outras pessoas enxergam você. Os cristãos verdadeiros compreendem que, independentemente de se têm muito ou pouco, uma coisa que não muda é que a extravagância nunca faz parte da vida deles, mas sim a simplicidade e a moderação.
Por mais estranho que possa parecer, o espírito do mundo já está dentro das congregações há muito tempo, como foi alertado em Jó 1.6: "...Os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o SENHOR, veio também Satanás entre eles.", e não se engane, pois em alguns casos, ele tem influenciado os indivíduos dentro das mais diversas congregações muito mais do que podemos imaginar, ele está conseguindo usar as congregações para influenciar os fiéis a se apaixonar pelo consumismo, materialismo e megalomania, exatamente como tem feito com os mundanos desde sempre, porém, apenas com uma roupagem ligeiramente diferente; uma aparência ilusória de espiritualidade, modo que mundanos e fiéis estão sempre pensando de forma semelhante e correndo em círculos atrás dos mesmos ídolos sociais, os símbolos de status, os objetivos, as experiências, vaidades, ambições, sonhos; e muitas vezes, sendo guiados pela ganância em todo esse processo, embora não admitam.
O espírito do mundo prega, dissimuladamente, dentro das congregações, que se não obtivermos dinheiro, posses e bens materiais a ponto de chamarmos a atenção dos que nos rodeiam, impressionarmos nossos vizinhos ou despertarmos a inveja de conhecidos, irmãos na fé, e também de desconhecidos, então Deus não é conosco. E para sustentar essa perversão de entendimento ele distorce ligeiramente a compreensão e o ensino de trechos, versículos e passagens da Escritura Sagrada de uma maneira que elas apelem para a paixão, as vaidades, os desejos, as ambições, e principalmente os sonhos que as pessoas têm em seu interior; afinal de contas, quem não sonha em ter muito dinheiro ou até dinheiro ilimitado, vestir e usar as roupas e os acessórios mais caros que conseguir comprar, dirigir os melhores carros, morar nas casas ou apartamentos mais luxuosos localizados nos bairros mais abastados da cidade, viajar para os lugares mais famosos e visitados do país e do mundo? Principalmente nos dias em que vivemos, onde as redes sociais estão se tornando a maior máquina de autopromoção para indivíduos inseguros que estão completamente perdidos na vida, correndo em busca de validação dos outros a respeito da vida que possuem por meio de publicar uma quantidade absurda de fotos, vídeos e textos com tudo o que fazem, compram, usam, desejam, sonham e possuem. Nos dias atuais quase todos querem demonstrar quanto "ouro" e quanta "prata" têm.
O espírito do mundo sabe que dentro de cada ser humano, desde a queda de Adão e Eva, existe um falso deus impostor que faz de tudo para ser servido; e esse deus impostor é o Ego da própria pessoa, como está escrito em Filipenses 3.19, que diz: "...O deus deles é o ventre...", esse impostor deseja ardentemente ser admirado, e até invejado, por todos ao redor, e o caminho para ele conseguir inflar a si mesmo dessa maneira é justamente através de um estilo de vida mundano dispendioso, opulento e ilusório no qual a grande maioria dos indivíduos dentro e fora das congregações está procurando se enquadrar. Ao incentivar que as pessoas busquem viver de acordo com a visão mundana da megalomania, do consumismo e do materialismo disfarçadas de prosperidade, o que o espírito do mundo está fazendo na realidade é ensinando os fiéis a louvar e venerar a si mesmos, ou seja, seus próprios desejos, vontades, sonhos, objetivos, ambições, e até ganâncias, mas sempre fingindo que estão fazendo tudo isso para buscar a vontade de Deus e para a glória do nome Dele.
Atualmente, cada vez mais, o ensinamento e a sabedoria cristã que prega o contentamento e a satisfação independentemente de termos muito ou pouco, tais como 1 Timóteo 6.8, que diz: "Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes."; ou Romanos 12.16, que diz: "...Não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos com as humildes."; ou Lucas 12.15, que diz: "A vida de qualquer não consiste na abundância do que possui."; ou Lucas 3.14, que diz: "...Contentai-vos com o vosso soldo"; ou Filipenses 4.11, que diz: "...Já aprendi a contentar-me com o que tenho."; e muitas outras como essas, estão sendo negligenciadas, distorcidas ou simplesmente ignoradas e trocadas por uma busca mundana frenética por ter e demonstrar que têm o "ouro" e a "prata" de nossa sociedade atual, ou seja, os tesouros da sociedade, mesmo com o próprio Cristo nos dando o valioso e famoso conselho registrado em Mateus 6.19, "Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e os ladrões minam e roubam."; em outras palavras, Jesus está dizendo o seguinte: Não vivam consumindo, acumulando e ostentando freneticamente seu dinheiro, seus bens, suas posses e seus sonhos, pois a maioria de tais coisas são vaidades e tanto as circunstâncias da vida que vocês não controlam quanto as pessoas mal-intencionadas podem tirar tudo isso das suas mãos.
Neste ponto do texto talvez você já tenha pensado: Quer dizer que buscar ter muito dinheiro, bens, posses não é algo bom e positivo? A resposta é: Depende.
O que eu estou afirmando aqui é que a maneira como muitos fiéis, membros e líderes de congregações, têm se comportado nestas questões está desalinhada com a moderação, a simplicidade e a sobriedade do verdadeiro cristianismo, que não nos ensina nem nos incentiva a buscar exageros de nenhum tipo, mas sim caminhar com equilíbrio em toda a nossa vida, e portanto, também nas questões do nosso estilo financeiro de viver, como está escrito em Provérbios 30.8b-9, que diz: "...Não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção acostumada; para que, por ventura, de farto te não negue e diga: Quem é o SENHOR? Ou que, empobrecendo, venha a furtar e lance mão do nome de Deus."; este é o pensamento dos verdadeiros cristãos, uma vida moderada é muito mais valiosa, simples, satisfatória e leve de ser vivida do que uma vida repleta de excessos, direcionada e guiada por buscas alucinadas pelo "ouro" e pela "prata" do mundo.
É óbvio que Deus pode, e vai, tornar muitos cristãos em pessoas com grande quantidade de posses, bens e dinheiro, muito acima da média, mas que seja sempre Ele a decidir quem serão essas pessoas, e não que elas fiquem loucamente tentando convencê-Lo, como se isso fosse possível, com orações vaidosas, dissimuladas, barganhas, campanhas e outros mecanismos congregacionais, a ocupar essa posição. Nenhum cristão verdadeiro tem como sonho simplesmente possuir e acumular bens, posses e dinheiro acima da média para se sentir especial ou demonstrar que é mais abençoado que os outros, pois eles sabem muito bem que não há nada de especial ou nobre em ser materialmente, financeiramente ou socialmente "superior" a seu semelhante; cristãos sabem que a verdadeira nobreza reside em construir uma vida de retidão virtuosa; e isso pode, e deve, ser feito tanto por aqueles a quem Deus deu muito ouro e prata quanto por aqueles a quem foi dado um pouco menos e até por aqueles que não possuam nem ouro nem prata, como o próprio apóstolo Pedro, um dos cristãos mais virtuosos que este mundo já viu, demonstra na passagem de Atos 3.6; quando diz: “...Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o nazareno, levanta-te e anda.”.
Pedro não possuía uma mansão, não era dono de carruagens luxuosas, não tinha muito dinheiro, não comandava uma frota de barcos pesqueiros, não usava as melhores e mais belas túnicas; mas para aquele homem, assim como para João e todos os outros apóstolos verdadeiros de Cristo, nada disso era importante, eles estavam mais concentrados em viver de forma virtuosa em cada área de suas vidas, e tanto se tivessem muitos recursos quanto tendo poucos, como era o caso, sempre viveriam de maneira simples e modesta, sem qualquer extravagância social, mas sempre focados em demonstrar, por meio de seus atos e obras, todas as virtudes de Cristo operando através deles em todas as coisas do cotidiano, em todos os relacionamentos, em todas as circunstâncias. Cristãos genuínos sabem ter pouco sem se menosprezar e ter muito sem se tornar orgulhosos e arrogantes; assim como sabem que as riquezas são escravas obedientes na casa de qualquer sábio, mas são mestras impiedosas na casa de todos os tolos.
Nosso crescimento deve sempre vir de Deus sendo em tudo totalmente projetado por Ele sob medida para cada um de nós, e subordinado a Ele, mas não ser decidido ou determinado cega e egocentricamente por nós mesmos segundo nossas próprias vaidades, desejos, ambições e paixões, mas sim produzido organicamente segundo a boa, perfeita e agradável vontade Dele para cada indivíduo, como 1 Coríntios 3.6B deixa claro, quando diz: "...Deus deu o crescimento.", pois dessa forma estaremos sempre protegidos das insanidades, síndromes e sofrimentos que estão assolando, fustigando e "mutilando" a mente e a vida dos mundanos, assim como rebaixando a fé dos membros e líderes de algumas congregações que já foram domesticados pelo espírito do mundo, com suas doces enganações, a uma reles busca por recompensas físicas e sociais.
Para terminar esse texto devo deixar claro que ele não é nenhum tipo de apologia à pobreza, privação ou qualquer coisa neste sentido, tampouco afirma que tais dificuldades sejam atributo espiritual; pois não são. O que tentei fazer através desse texto é apenas deixar claro que o cristianismo não busca exageros de nenhum tipo, nem no pouco nem no muito, o verdadeiro servo do SENHOR é caracterizado pelo equilíbrio em todas as coisas da vida física e espiritual; como ensinado em Provérbios 4.27, que diz: "Não declines nem para a direita nem para a esquerda, retira o teu pé do mal.". Portanto, igualmente os que pregam e defendem a escassez e a pobreza como estilo de vida espiritual, assim como os que pregam e defendem a opulência da riqueza como atributo espiritual estão, ambos, colocando os pés no mal, e traspassarão a si mesmos com muitas dores. O melhor caminho para a maioria das pessoas, quer tenham pouco ou muito, é o caminho do meio, da moderação, do equilíbrio, pois é nele que as virtudes que Deus colocou em nós florescem com maior vigor e frutificam mais abundantemente.
O espírito do mundo sabe que dentro de cada ser humano, desde a queda de Adão e Eva, existe um falso deus impostor que faz de tudo para ser servido; e esse deus impostor é o Ego da própria pessoa, como está escrito em Filipenses 3.19, que diz: "...O deus deles é o ventre...", esse impostor deseja ardentemente ser admirado, e até invejado, por todos ao redor, e o caminho para ele conseguir inflar a si mesmo dessa maneira é justamente através de um estilo de vida mundano dispendioso, opulento e ilusório no qual a grande maioria dos indivíduos dentro e fora das congregações está procurando se enquadrar. Ao incentivar que as pessoas busquem viver de acordo com a visão mundana da megalomania, do consumismo e do materialismo disfarçadas de prosperidade, o que o espírito do mundo está fazendo na realidade é ensinando os fiéis a louvar e venerar a si mesmos, ou seja, seus próprios desejos, vontades, sonhos, objetivos, ambições, e até ganâncias, mas sempre fingindo que estão fazendo tudo isso para buscar a vontade de Deus e para a glória do nome Dele.
Atualmente, cada vez mais, o ensinamento e a sabedoria cristã que prega o contentamento e a satisfação independentemente de termos muito ou pouco, tais como 1 Timóteo 6.8, que diz: "Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes."; ou Romanos 12.16, que diz: "...Não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos com as humildes."; ou Lucas 12.15, que diz: "A vida de qualquer não consiste na abundância do que possui."; ou Lucas 3.14, que diz: "...Contentai-vos com o vosso soldo"; ou Filipenses 4.11, que diz: "...Já aprendi a contentar-me com o que tenho."; e muitas outras como essas, estão sendo negligenciadas, distorcidas ou simplesmente ignoradas e trocadas por uma busca mundana frenética por ter e demonstrar que têm o "ouro" e a "prata" de nossa sociedade atual, ou seja, os tesouros da sociedade, mesmo com o próprio Cristo nos dando o valioso e famoso conselho registrado em Mateus 6.19, "Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e os ladrões minam e roubam."; em outras palavras, Jesus está dizendo o seguinte: Não vivam consumindo, acumulando e ostentando freneticamente seu dinheiro, seus bens, suas posses e seus sonhos, pois a maioria de tais coisas são vaidades e tanto as circunstâncias da vida que vocês não controlam quanto as pessoas mal-intencionadas podem tirar tudo isso das suas mãos.
Neste ponto do texto talvez você já tenha pensado: Quer dizer que buscar ter muito dinheiro, bens, posses não é algo bom e positivo? A resposta é: Depende.
O que eu estou afirmando aqui é que a maneira como muitos fiéis, membros e líderes de congregações, têm se comportado nestas questões está desalinhada com a moderação, a simplicidade e a sobriedade do verdadeiro cristianismo, que não nos ensina nem nos incentiva a buscar exageros de nenhum tipo, mas sim caminhar com equilíbrio em toda a nossa vida, e portanto, também nas questões do nosso estilo financeiro de viver, como está escrito em Provérbios 30.8b-9, que diz: "...Não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção acostumada; para que, por ventura, de farto te não negue e diga: Quem é o SENHOR? Ou que, empobrecendo, venha a furtar e lance mão do nome de Deus."; este é o pensamento dos verdadeiros cristãos, uma vida moderada é muito mais valiosa, simples, satisfatória e leve de ser vivida do que uma vida repleta de excessos, direcionada e guiada por buscas alucinadas pelo "ouro" e pela "prata" do mundo.
É óbvio que Deus pode, e vai, tornar muitos cristãos em pessoas com grande quantidade de posses, bens e dinheiro, muito acima da média, mas que seja sempre Ele a decidir quem serão essas pessoas, e não que elas fiquem loucamente tentando convencê-Lo, como se isso fosse possível, com orações vaidosas, dissimuladas, barganhas, campanhas e outros mecanismos congregacionais, a ocupar essa posição. Nenhum cristão verdadeiro tem como sonho simplesmente possuir e acumular bens, posses e dinheiro acima da média para se sentir especial ou demonstrar que é mais abençoado que os outros, pois eles sabem muito bem que não há nada de especial ou nobre em ser materialmente, financeiramente ou socialmente "superior" a seu semelhante; cristãos sabem que a verdadeira nobreza reside em construir uma vida de retidão virtuosa; e isso pode, e deve, ser feito tanto por aqueles a quem Deus deu muito ouro e prata quanto por aqueles a quem foi dado um pouco menos e até por aqueles que não possuam nem ouro nem prata, como o próprio apóstolo Pedro, um dos cristãos mais virtuosos que este mundo já viu, demonstra na passagem de Atos 3.6; quando diz: “...Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o nazareno, levanta-te e anda.”.
Pedro não possuía uma mansão, não era dono de carruagens luxuosas, não tinha muito dinheiro, não comandava uma frota de barcos pesqueiros, não usava as melhores e mais belas túnicas; mas para aquele homem, assim como para João e todos os outros apóstolos verdadeiros de Cristo, nada disso era importante, eles estavam mais concentrados em viver de forma virtuosa em cada área de suas vidas, e tanto se tivessem muitos recursos quanto tendo poucos, como era o caso, sempre viveriam de maneira simples e modesta, sem qualquer extravagância social, mas sempre focados em demonstrar, por meio de seus atos e obras, todas as virtudes de Cristo operando através deles em todas as coisas do cotidiano, em todos os relacionamentos, em todas as circunstâncias. Cristãos genuínos sabem ter pouco sem se menosprezar e ter muito sem se tornar orgulhosos e arrogantes; assim como sabem que as riquezas são escravas obedientes na casa de qualquer sábio, mas são mestras impiedosas na casa de todos os tolos.
Nosso crescimento deve sempre vir de Deus sendo em tudo totalmente projetado por Ele sob medida para cada um de nós, e subordinado a Ele, mas não ser decidido ou determinado cega e egocentricamente por nós mesmos segundo nossas próprias vaidades, desejos, ambições e paixões, mas sim produzido organicamente segundo a boa, perfeita e agradável vontade Dele para cada indivíduo, como 1 Coríntios 3.6B deixa claro, quando diz: "...Deus deu o crescimento.", pois dessa forma estaremos sempre protegidos das insanidades, síndromes e sofrimentos que estão assolando, fustigando e "mutilando" a mente e a vida dos mundanos, assim como rebaixando a fé dos membros e líderes de algumas congregações que já foram domesticados pelo espírito do mundo, com suas doces enganações, a uma reles busca por recompensas físicas e sociais.
Para terminar esse texto devo deixar claro que ele não é nenhum tipo de apologia à pobreza, privação ou qualquer coisa neste sentido, tampouco afirma que tais dificuldades sejam atributo espiritual; pois não são. O que tentei fazer através desse texto é apenas deixar claro que o cristianismo não busca exageros de nenhum tipo, nem no pouco nem no muito, o verdadeiro servo do SENHOR é caracterizado pelo equilíbrio em todas as coisas da vida física e espiritual; como ensinado em Provérbios 4.27, que diz: "Não declines nem para a direita nem para a esquerda, retira o teu pé do mal.". Portanto, igualmente os que pregam e defendem a escassez e a pobreza como estilo de vida espiritual, assim como os que pregam e defendem a opulência da riqueza como atributo espiritual estão, ambos, colocando os pés no mal, e traspassarão a si mesmos com muitas dores. O melhor caminho para a maioria das pessoas, quer tenham pouco ou muito, é o caminho do meio, da moderação, do equilíbrio, pois é nele que as virtudes que Deus colocou em nós florescem com maior vigor e frutificam mais abundantemente.
Amém Glória a Deus por este estudo da Palavra de DEUS.É uma benção ter esse discernimento com esta idade e tempo de conversão,isso mostra verdadeiramente que você jovem abraçou o evangelho com todas as forças do seu ser ou melhor mergulhou de cabeça no Rio do Espírito Santo.Que o SENHOR continue te abençoando e usando poderosamente como instrumento na obra do Pai.
ResponderExcluirOlá Ginaldo!
ExcluirObrigado por deixar o seu comentário aqui.
Fico contente em saber que você gostou do texto.
Que a poderosa Luz do Espírito Santo ilumine você e todos ao seu redor de maneira gloriosa.
Grande abraço. 😊💖👍