“Assim
diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço,
e aparta o seu coração do SENHOR!” Jeremias 17.5
Uma das maiores
descobertas que o cristianismo me proporcionou compreender foi a de que, para
quase todos os propósitos da vida cotidiana de qualquer pessoa, a virtude que
causará maior impacto benéfico na forma como caminhamos em direção às realizações
que Deus tem para nossa existência é
justamente a confiança plena e absoluta no SENHOR e no que Ele revela, pelas
escrituras, para nós.
Certamente, um dos maiores benefícios que a confiança em Deus gera em nossa vida é a construção sólida, também chamada de edificação, de uma autoconfiança suficientemente firme para nos fazer suportar e superar as mais diversas situações de pressões sociais adversas do cotidiano, desde rejeições até afrontas, de injustiças até desafios, de descrédito a derrotas e muitas outras semelhantes a estas que a bíblia também enquadra como aflições mundanas, mas sem sermos internamente abalados e sem que tais adversidades cheguem, sequer, perto de nos fazer duvidar de nossas convicções de fé. Compreender esse entendimento simplesmente mudou completamente a minha perspectiva de como enfrentar o cotidiano e os desafios sociais, assim como, transformou por completo a minha forma de pensar e agir em relação a todas as coisas. Compreender como a verdadeira confiança em Deus produz uma autoconfiança firme, equilibrada e saudável me tornou uma pessoas muito mais sólida, mentalmente, espiritualmente, e, bem menos suscetível a se deixar abalar ou intimidar pelas circunstâncias da vida, pelas convenções da sociedade ou pelas palavras, opiniões e ações das outras pessoas. Essa compreensão transformadora veio até mim em duas partes distintas; a primeira baseada no conhecido versículo que diz: "Os que confiam no SENHOR serão como o monte Sião, que não se abala..." Salmos 125.1; e a segunda parte, falarei neste texto.
E qual seria essa segunda parte?
Exatamente o que está escrito em Jeremias 17.5, a saber: “Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR!”. Em outras palavras, a essência deste versículo, neste contexto, é mais ou menos essa: "Maldita a pessoa, homem ou mulher, que confia em si mesmo a ponto de considerar apenas as suas capacidades físicas, intelectuais e valorizá-las mais do que a vontade, os interesses e a ação de Deus.".
Como eu disse acima, a autoconfiança só tem algum valor real ou serventia prática para a nossa vida se estiver fundamentada em uma base maior e mais sólida, que é a confiança em Deus. Mas infelizmente não é raro vermos pessoas, homens e mulheres, que estão fazendo o caminho oposto e confiando exageradamente em si mesmos a ponto de se afastarem dos conceitos, preceitos e estatutos do Criador, como foi dito em: "...Haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes, a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos,, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo a aparência de piedade, mas negando a eficácia dela...." 2 Timóteo 3.2-5; tais pessoas são aquelas referidas em Jeremias 17.5 que fazem da própria carne o seu braço, ou seja, fazem das suas capacidades intelectuais e físicas as únicas forças nas quais confiam, logo, pensando e agindo dessa maneira se afastam de Deus, como dito em: "...e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR!”.
A grande revelação que transformou minha perspectiva das coisas, minha mente e coração, quando se trata de confiança, e que estou compartilhando com você, leitor, aqui, é o fato de que quando nos dedicamos a plantar e cultivar conscientemente, com clareza de pensamento e constância de ações, a confiança no SENHOR, ela gera para nossa vida o fruto da autoconfiança na medida certa de modo que nosso coração permaneça firmado nos conceitos, preceitos, estatutos, vontades, interesses e revelações do Altíssimo para nós, de uma forma que nos faz multiplicar adequadamente todos os dons e talentos que recebemos, pois confiamos que são dádivas do Criador forjadas para otimizar todas as áreas de nossa existência. Por isso também foi escrito: "Bendito o varão que confia no SENHOR..." Jeremias 17.7.
Todo cristão verdadeiro confia em si mesmo porque, primeiro, confia que Deus lhe concedeu as capacidades físicas, intelectuais e espirituais para serem empregadas visando um fim proveitoso em todos os seus pensamentos, palavras e ações; ou seja, cristãos acreditam que o SENHOR os equipou plenamente com tudo o que necessitam para desenvolver sua vida de maneira plena, inclusive ajudando outras pessoas a se desenvolver também, pois como foi escrito: "Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade..." 2 Pedro 1.3. Esta é a convicção do cristão genuíno.
As pessoas que confiam apenas em si mesmos sem estarem firmados sobre a confiança em Deus, e neste grupo se encaixam tanto os mundanos quanto muitos dentro de congregações, membros, obreiros e líderes; todos ludibriados pelo espírito do mundo e acreditando que as suas forças humanas, físicas e mentais, são o suficiente para produzir tudo o que necessitam na vida, inclusive nas questões espirituais. Mas não são. Veja a quantidade de pessoas altamente capacitadas física e intelectualmente, mas que mesmo assim estão perdendo as batalhas contra as ansiedades, a inveja, o ciúmes, as vaidades, o orgulho, a arrogância, e é claro, os vícios e a depressão. Pessoas aparentemente acima de qualquer suspeita, como foi escrito em: "...tendo a aparência de piedade..." 2 Timóteo 3.5.
E por que isso está acontecendo?
Porque estas pessoas estão se permitindo ignorar que em certas áreas de nossa vida, em certas ocasiões, em certas batalhas (nas decisivas), em certas jornadas (nas mais importantes), e para superar certos obstáculos (os maiores) ou derrotar certos inimigos (os mais perigosos), internos e externos; apenas as capacidades naturais, físicas e mentais, como a autoconfiança, por si só, sem um fundamento superior, não será suficiente; na verdade, fará pouco efeito prático, não importa o quão elevada seja. Para vencer estas aflições psíquicas e sociais, cada vez mais comuns no cotidiano dos indivíduos modernos será imprescindível que nossa autoconfiança seja equilibrada e esteja completamente submissa à nossa confiança no SENHOR Todo-Poderoso.
Muitas pessoas no mundo, e nas congregações, estão se sentindo completamente perdidas, confusas, presas e estagnadas na vida justamente porque tudo o que elas possuem é apenas uma confiança exagerada em si mesmas que as está afastando ou já as mantém afastadas de Deus; embora não percebam isso ou não queiram admitir, e, como essa confiança não é capaz de fazê-los vencer, nem os torna imunes, a determinadas aflições na vida, passam a se afogar em uma existência que pode até parecer humanamente abastada e bem sucedida aos olhos dos outros, mas que, na verdade, internamente, os está esvaziando mais e mais a cada dia e, por consequência, impedindo que tenham acesso as bênçãos especificamente forjadas por Deus para tornar a vida de cada um de nós realmente extraordinária e memorável, tal como fez com todos aqueles grandes exemplos de mulheres e homens registrados nas Sagradas Escrituras; por isso também foi escrito: "Maldito o homem que confia no homem...". Jeremias 17.5A.
Note que a palavra "Maldito" significa: Não abençoado; aquele que não tem ou não recebe a bênção. Assim como a palavra "Bendito" significa: Abençoado; aquele que tem ou que recebe a bênção. Portanto, a pessoa que confia apenas em si mesmo, nas próprias forças, na própria inteligência, nos próprios atributos físicos e mentais; torna-se presunçoso, soberbo, narcisista, logo, se colocam em uma posição onde Deus não os abençoa; pois está escrito: "...Deus resiste aos soberbos..." Tiago 4.6.
Eliminar de nosso coração a autoconfiança mundana, soberba e egocêntrica; compreender e desenvolver a autoconfiança saudável, santa e equilibrada através de plantar e cultivar, ou seja, praticar, a verdadeira confiança em Deus é o que fará toda a diferença na vida de qualquer indivíduo, se será abençoado (bendito) ou não (maldito), e se realmente terá forças para enfrentar e superar as batalhas decisivas contra as aflições do mundo ou se passará toda a vida sem conseguir se desvencilhar delas.
Muitas pessoas no mundo, e nas congregações, estão se sentindo completamente perdidas, confusas, presas e estagnadas na vida justamente porque tudo o que elas possuem é apenas uma confiança exagerada em si mesmas que as está afastando ou já as mantém afastadas de Deus; embora não percebam isso ou não queiram admitir, e, como essa confiança não é capaz de fazê-los vencer, nem os torna imunes, a determinadas aflições na vida, passam a se afogar em uma existência que pode até parecer humanamente abastada e bem sucedida aos olhos dos outros, mas que, na verdade, internamente, os está esvaziando mais e mais a cada dia e, por consequência, impedindo que tenham acesso as bênçãos especificamente forjadas por Deus para tornar a vida de cada um de nós realmente extraordinária e memorável, tal como fez com todos aqueles grandes exemplos de mulheres e homens registrados nas Sagradas Escrituras; por isso também foi escrito: "Maldito o homem que confia no homem...". Jeremias 17.5A.
Note que a palavra "Maldito" significa: Não abençoado; aquele que não tem ou não recebe a bênção. Assim como a palavra "Bendito" significa: Abençoado; aquele que tem ou que recebe a bênção. Portanto, a pessoa que confia apenas em si mesmo, nas próprias forças, na própria inteligência, nos próprios atributos físicos e mentais; torna-se presunçoso, soberbo, narcisista, logo, se colocam em uma posição onde Deus não os abençoa; pois está escrito: "...Deus resiste aos soberbos..." Tiago 4.6.
Eliminar de nosso coração a autoconfiança mundana, soberba e egocêntrica; compreender e desenvolver a autoconfiança saudável, santa e equilibrada através de plantar e cultivar, ou seja, praticar, a verdadeira confiança em Deus é o que fará toda a diferença na vida de qualquer indivíduo, se será abençoado (bendito) ou não (maldito), e se realmente terá forças para enfrentar e superar as batalhas decisivas contra as aflições do mundo ou se passará toda a vida sem conseguir se desvencilhar delas.
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