“Mas vede que essa
liberdade na seja de alguma maneira escândalo para os fracos.” 1 Coríntios 8.9
Como você está utilizando
as redes e mídias sociais? Como é a sua relação com as tecnologias da internet?
Se existe um conceito
que atualmente é completamente mal compreendido pelas pessoas mundanas é o
conceito de liberdade; principalmente no que diz respeito ao que fazem em
território virtual, ou seja, na forma como utilizam e interagem nas mídias e redes sociais. Na
verdade, grande parte das pessoas têm usado o espaço de interação digital muito
mais para praticar comportamentos nocivos a si mesmos, assim como, para deflagrar ataques diversos contra outras pessoas; de forma sutil, irônica e
indireta, ou até, de maneira aberta e agressiva.
E como isso acontece?
Todas as vezes que
alguém usa as redes sociais para, compartilhar compulsivamente fotos, textos (opiniões) e “selfies”
de maneira exagerada sobre praticamente todas as coisas que faz e em qualquer lugar
onde esteja, assim como quando passam diversas horas do dia vendo as fotos, vídeos e textos que outras pessoas compartilham; curtindo, comentando, e até discutindo, mesmo quando são coisas completamente fúteis e irrelevantes; tal pessoa está, consciente ou inconscientemente, causando
dano a si mesma e aos outros. A maioria dos
usuários de redes sociais estão tendo
suas mentes e seus comportamentos manipulados e totalmente moldados pelo uso demasiado destas
tecnologias, de modo que desenvolveram hábitos bastante característicos; muitas destas pessoas estão enfraquecendo drasticamente a si mesmos, se expondo em demasia, abrindo mão da própria privacidade, postando todo tipo de conteúdo, buscando incessantemente pelos conteúdos compartilhados por outros e, estão se tornando ou já se tornaram
viciados em receber “Likes”, “curtidas”, comentários e outros sinais de
aprovação e validação social de modo que criaram uma dependência mental muito semelhante a experimentada por usuários de álcool, tabaco e drogas; e essa dependência em receber curtidas e comentários em seus conteúdos os faz viver acreditando que este é o único modo no qual a
vida deles parece ter algum valor, ou sentido, ou seja, só acham que estão realmente vivendo se puderem, de alguma maneira,
compartilhar digitalmente e receber a validação de seus amigos, conhecidos e até de desconhecidos que mantem em seus perfis. Embora eles acreditem que fazer tais coisa também seja uma forma de manifestar sua liberdade individual; não percebem que se toraram escravos do ambiente digital e que essa suposta liberdade que acreditam estar exercitando, na verdade só está servindo para escandalizar (enfraquecer) a eles mesmos e aos outros ao redor.
Outros estão
desenvolvendo, ou já desenvolveram, o hábito de opinar de forma ácida, e muitas
vezes, extremamente tóxica, sobre praticamente todos os assuntos, dos quais os preferidos são a política, as religiões e os esportes, dos quais devo, infelizmente, fazer uma menção desonrosa, ao futebol, que parece ser, ao menos aqui Brasil, o esporte preferido para criar desavenças entre as pessoas. Porém, não estão limitados apenas a estes temas; muitos "comentam" e acham-se no direito de escrever todo tipo de opiniões sobre a vida alheia, os gostos, os costumes, a aparência, as preferências, o estilo, e qualquer outro aspecto da vida das outras pessoas que simplesmente lhes pareça errado, e fazem isso porque acham que o direito de liberdade de expressão e livre pensamento os permite agir dessa forma arrogante e maldosa, julgando outras pessoas, sem se importar em como podem estar agredindo um semelhante, muitas vezes, mais fraco emocionalmente; ou pior ainda, com deliberado desejo de ferir um semelhante. Obviamente isso não tem absolutamente nada a ver com liberdade de expressão e livre pensamento, mas, ou eles não sabem, ou simplesmente não se importam.
Mas não é só isso.
Gastar horas acompanhando as fotos, vídeos e textos de uma legião de outras pessoas, famosas ou anônimas, conhecidas ou desconhecidas, diariamente, está criando severas distorções na mente, no coração e na vida de milhares ao redor do planeta; pois ao ver aquelas fotos "maravilhosas" das viagem e passeios dos sonhos que os amigos ou amigas fazem, ao ver o semblante de "felicidade" absoluta postada em todas as fotos e vídeos, ao ver aquela aura de sucesso completo que eles insistem em propagar, ao ver o emprego "extraordinário" que possuem, ao ver as coisas interessantes que fazem, e mesmo as não tão interessantes que os conhecidos compartilham, ou seja, ao ver todo o glamour que as pessoas compartilham em suas redes sociais; muitos estão sendo violentamente afetados por aquele velho e conhecido pensamento mundano de que o "gramado no quintal do vizinho é sempre mais verde do que a do seu próprio quintal", porém, multiplicado muitas vezes; e isso está destroçando gradativamente a alegria, a satisfação e a felicidade de muitos, enfraquecendo-os terrivelmente, na medida que passam a viver, não para criar e aproveitar as experiências de maneira presente, consciente e intencional, mas sim para tentar reproduzir em suas próprias vidas digitais o mesmo glamour que enxergam nas das outras pessoas. O que eles não sabem é que todo aquele glamour não é verdadeiro, ou pelo menos boa parte dele não é, pois grande parte dos outros também estão sofrendo sobre o efeito destes mesmos pensamentos.
Uma percepção poderosamente transformadora, e ao mesmo tempo assustadoramente óbvia, que pode fazer qualquer um começar a recuperar o controle sobre a própria vida e sobre os próprios sentimentos, pensamentos e emoções protegendo-os destas distorções digitais cheias de glamour fabricado artificialmente com filtros, edições e inúmeras tentativas de produzir a "foto" e o "vídeo perfeito", mas que as pessoas parecem estar cegas para ela é: "A vida social é bem diferente da vida em rede social.", se você se esquecer disso entrará em terreno muito perigoso onde poderá se tornar mais uma presa fácil, ou mesmo uma vítima de toda essa mecânica do espírito do mundo que, obviamente, vai usar estes pensamentos e comportamentos distorcidos para privar qualquer um de sua liberdade verdadeira, governando seus sentimentos, pensamentos, emoções, palavras e atos; roubando toda a satisfação, alegria e fazendo com que a vida de suas vítimas caiam naquele círculo vicioso de atacar a si mesmos ou as pessoas ao redor, perto ou longe, escandalizando os mais fracos.
Mas quem são, exatamente, estes mais fracos?
Todas as pessoas, quer estejam no mundo ou em congregações, que ainda não têm a consciência de como estes comportamentos digitais que praticam são nocivos a elas mesmas e aos outros. Todas as pessoas que usam as redes sociais compulsivamente para uma autopromoção, com fotos, vídeos e textos opinativos, fora da realidade da própria vida, apenas para impressionar, provocar ou agredir seus conhecidos ou desconhecidos; todas as pessoas que se sentem entristecidas e, até mesmo, insatisfeitas com a própria vida quando se permitem ser bombardeados por todo o glamour artificial dos outros, disponibilizados em seus blogs, canais do youtube, e outras mídias sociais como Facebook, Instagram e Snapchat. Todas as pessoas que estão escandalizando aos outros, deliberadamente ou não, assim como todas as pessoas que estão se escandalizando pelos comportamentos dos outros; todas as pessoas que estão viciadas nas mídias e redes sociais; todas as pessoas que acham que liberdade digital é poder fazer o que bem entenderem mesmo ao custo de atacar ou agredir outras pessoas no processo. Todas estas pessoas, independentemente do que estejam fazendo, do sucesso digital que aparentemente estejam conseguindo, são, na verdade, completamente fracas em suas mente, alma e espírito.
E por que digo isso?
Porque o fato é que, quanto mais plena uma pessoa é, internamente, menos ela precisa recorrer a estímulos externos para alcançar plenitude, em outras palavras, quanto mais satisfeita uma pessoa é com a própria vida, menos ela precisa da validação e aprovação dos outros, menos ela precisa demonstrar para os outros; da mesma forma, quanto mais compreensão da liberdade alguém tem, menos precisa se esforça para provar que é livre; logo, tal pessoa não procurará exercer sua liberdade se colocando em uma posição de superexposição nas mídias sociais, primeiro porque ela sabe que isso pode, de alguma forma, afetar negativamente e escandalizar o coração dos mais fracos, e segundo, porque ela entende que o tempo que gastaria postando e compartilhando uma "tonelada" de coisas, fotos, vídeos e textos sobre tudo, pode ser muito mais bem utilizado para realmente viver cada momento com inteireza de coração, ou seja, sentindo e experienciando profundamente os acontecimentos, relacionamentos, possibilidades e oportunidades da vida, por inteiro.
Da mesma maneira pessoas realmente plenas e livres, internamente, não precisam e não ficam tentando convencer todos ao redor de seus pontos de vista e opiniões sobre todos os assuntos, por meio vídeos e textos cada vez maiores, debates e discussões nas redes sociais; novamente, porque entendem que tais atos de nada aproveitam a não ser para enfraquecer ainda mais os outros e escandalizá-los, e o precioso tempo gasto dessa forma improdutiva também pode ser usado e investido de maneira mais frutífera para viver com mais satisfação e alegrias verdadeiras.
O apóstolo Paulo, que certamente compreendia muito bem o conceito de liberdade, disse que: "...Se o manjar escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão não se escandalize." 1 Coríntios 8.13. Este é o pensamento de uma pessoa realmente livre; pois embora ele seja livre para comer carne, e, comer carne não seja pecado em si mesmo; caso tal comportamento enfraqueça ao próximo de alguma maneira, ele, Paulo, escolheria abrir mão de fazê-lo para não escandalizar os mais fracos. Algo muito importante a se notar é que os fracos não são livres, eles apenas tem a ilusão de que são, pois sempre fazem tudo o que desejam, falam tudo o que têm vontade, tentam impor suas opiniões, não suportam afrontas, enfraquecem e escandalizam outros fracos e jamais escolhem abrir mão de seus atos, mesmo errados ou nocivos, seja em benefício próprio ou em benefício dos outros; mas os fortes, assim como Paulo, são verdadeiramente livres porque escolhem não fazer o que desejam, não falar o que tem vontade, não impõem suas opiniões, suportam as afrontas e abrem mão de certos atos, mesmo sendo lícitos, para não enfraquecer ou escandalizar os fracos; como o próprio apóstolo Paulo ensinou aos cristãos de Corinto. Está escrito: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma." 1 Coríntios 6.12. É exatamente assim que os verdadeiros cristãos agem atualmente no território digital e no uso das novas tecnologias.
Está escrito: "...Sejais sinceros e sem escândalo algum até ao dia de Cristo..." Filipenses 1.10B. Cristãos sabem que este ensinamento serve para ser aplicado tanto nas interações sociais tradicionais quanto nas digitais, e, por isso, fazem tudo em seu alcance para que a maneira como utilizam as mídias e redes sociais, se realmente for necessário, seja o mais edificante tanto para si mesmos quanto para qualquer outra pessoa que tenha contato com eles; porque mentes realmente livres libertam outras mentes, em outras palavras, pessoas verdadeiramente livres, não escandalizam os outros, pelo contrário, semeiam liberdade no coração dos que os rodeiam, seja física ou digitalmente.
Uma percepção poderosamente transformadora, e ao mesmo tempo assustadoramente óbvia, que pode fazer qualquer um começar a recuperar o controle sobre a própria vida e sobre os próprios sentimentos, pensamentos e emoções protegendo-os destas distorções digitais cheias de glamour fabricado artificialmente com filtros, edições e inúmeras tentativas de produzir a "foto" e o "vídeo perfeito", mas que as pessoas parecem estar cegas para ela é: "A vida social é bem diferente da vida em rede social.", se você se esquecer disso entrará em terreno muito perigoso onde poderá se tornar mais uma presa fácil, ou mesmo uma vítima de toda essa mecânica do espírito do mundo que, obviamente, vai usar estes pensamentos e comportamentos distorcidos para privar qualquer um de sua liberdade verdadeira, governando seus sentimentos, pensamentos, emoções, palavras e atos; roubando toda a satisfação, alegria e fazendo com que a vida de suas vítimas caiam naquele círculo vicioso de atacar a si mesmos ou as pessoas ao redor, perto ou longe, escandalizando os mais fracos.
Mas quem são, exatamente, estes mais fracos?
Todas as pessoas, quer estejam no mundo ou em congregações, que ainda não têm a consciência de como estes comportamentos digitais que praticam são nocivos a elas mesmas e aos outros. Todas as pessoas que usam as redes sociais compulsivamente para uma autopromoção, com fotos, vídeos e textos opinativos, fora da realidade da própria vida, apenas para impressionar, provocar ou agredir seus conhecidos ou desconhecidos; todas as pessoas que se sentem entristecidas e, até mesmo, insatisfeitas com a própria vida quando se permitem ser bombardeados por todo o glamour artificial dos outros, disponibilizados em seus blogs, canais do youtube, e outras mídias sociais como Facebook, Instagram e Snapchat. Todas as pessoas que estão escandalizando aos outros, deliberadamente ou não, assim como todas as pessoas que estão se escandalizando pelos comportamentos dos outros; todas as pessoas que estão viciadas nas mídias e redes sociais; todas as pessoas que acham que liberdade digital é poder fazer o que bem entenderem mesmo ao custo de atacar ou agredir outras pessoas no processo. Todas estas pessoas, independentemente do que estejam fazendo, do sucesso digital que aparentemente estejam conseguindo, são, na verdade, completamente fracas em suas mente, alma e espírito.
E por que digo isso?
Porque o fato é que, quanto mais plena uma pessoa é, internamente, menos ela precisa recorrer a estímulos externos para alcançar plenitude, em outras palavras, quanto mais satisfeita uma pessoa é com a própria vida, menos ela precisa da validação e aprovação dos outros, menos ela precisa demonstrar para os outros; da mesma forma, quanto mais compreensão da liberdade alguém tem, menos precisa se esforça para provar que é livre; logo, tal pessoa não procurará exercer sua liberdade se colocando em uma posição de superexposição nas mídias sociais, primeiro porque ela sabe que isso pode, de alguma forma, afetar negativamente e escandalizar o coração dos mais fracos, e segundo, porque ela entende que o tempo que gastaria postando e compartilhando uma "tonelada" de coisas, fotos, vídeos e textos sobre tudo, pode ser muito mais bem utilizado para realmente viver cada momento com inteireza de coração, ou seja, sentindo e experienciando profundamente os acontecimentos, relacionamentos, possibilidades e oportunidades da vida, por inteiro.
Da mesma maneira pessoas realmente plenas e livres, internamente, não precisam e não ficam tentando convencer todos ao redor de seus pontos de vista e opiniões sobre todos os assuntos, por meio vídeos e textos cada vez maiores, debates e discussões nas redes sociais; novamente, porque entendem que tais atos de nada aproveitam a não ser para enfraquecer ainda mais os outros e escandalizá-los, e o precioso tempo gasto dessa forma improdutiva também pode ser usado e investido de maneira mais frutífera para viver com mais satisfação e alegrias verdadeiras.
O apóstolo Paulo, que certamente compreendia muito bem o conceito de liberdade, disse que: "...Se o manjar escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão não se escandalize." 1 Coríntios 8.13. Este é o pensamento de uma pessoa realmente livre; pois embora ele seja livre para comer carne, e, comer carne não seja pecado em si mesmo; caso tal comportamento enfraqueça ao próximo de alguma maneira, ele, Paulo, escolheria abrir mão de fazê-lo para não escandalizar os mais fracos. Algo muito importante a se notar é que os fracos não são livres, eles apenas tem a ilusão de que são, pois sempre fazem tudo o que desejam, falam tudo o que têm vontade, tentam impor suas opiniões, não suportam afrontas, enfraquecem e escandalizam outros fracos e jamais escolhem abrir mão de seus atos, mesmo errados ou nocivos, seja em benefício próprio ou em benefício dos outros; mas os fortes, assim como Paulo, são verdadeiramente livres porque escolhem não fazer o que desejam, não falar o que tem vontade, não impõem suas opiniões, suportam as afrontas e abrem mão de certos atos, mesmo sendo lícitos, para não enfraquecer ou escandalizar os fracos; como o próprio apóstolo Paulo ensinou aos cristãos de Corinto. Está escrito: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma." 1 Coríntios 6.12. É exatamente assim que os verdadeiros cristãos agem atualmente no território digital e no uso das novas tecnologias.
Está escrito: "...Sejais sinceros e sem escândalo algum até ao dia de Cristo..." Filipenses 1.10B. Cristãos sabem que este ensinamento serve para ser aplicado tanto nas interações sociais tradicionais quanto nas digitais, e, por isso, fazem tudo em seu alcance para que a maneira como utilizam as mídias e redes sociais, se realmente for necessário, seja o mais edificante tanto para si mesmos quanto para qualquer outra pessoa que tenha contato com eles; porque mentes realmente livres libertam outras mentes, em outras palavras, pessoas verdadeiramente livres, não escandalizam os outros, pelo contrário, semeiam liberdade no coração dos que os rodeiam, seja física ou digitalmente.
Comentários
Postar um comentário