"Vós julgais segundo a carne, eu a ninguém julgo." João 8.15
Não é a primeira impressão que deve ficar. Olhe mais profundamente!
Que tal parar de rotular as pessoas?
Que tal parar de rotular as pessoas?
Um dos hábitos mais comuns e inconscientes da sociedade moderna é o hábito
de colocar rótulos nas outras pessoas; a grande maioria dos indivíduos que vivem no mundo possui este hábito, mas o fato é que tal procedimento não é comum aos cristãos pelo simples fato de que também não é comum a Cristo, como está escrito: "Vós julgais segundo a carne, eu a ninguém julgo." João 8.15.
Julga e colocar um rótulo é exatamente a mesma coisa. Quando emitimos um juízo de valor sobre uma determinada pessoa, o que estamos fazendo, trocando em miúdos, é pondo um rótulo nela; geralmente fazemos isso baseado nas poucas informações que conseguimos enxergar do outro e somando, também, com as nossa forma de compreender o mundo, ou seja, nossos padrões, nossas crenças, nossa ideologia e por vezes até a nossa fé. Todas as vezes que encontramos pessoas compatíveis com nossa forma de ver o mundo rotulamos de uma maneira positiva, porém, todas as ocasiões em que encontramos alguém que possua uma forma de ver o mundo diferente da nossa, rotulamos de uma maneira bastante negativa.
E qual é o propósito disso?
Julga e colocar um rótulo é exatamente a mesma coisa. Quando emitimos um juízo de valor sobre uma determinada pessoa, o que estamos fazendo, trocando em miúdos, é pondo um rótulo nela; geralmente fazemos isso baseado nas poucas informações que conseguimos enxergar do outro e somando, também, com as nossa forma de compreender o mundo, ou seja, nossos padrões, nossas crenças, nossa ideologia e por vezes até a nossa fé. Todas as vezes que encontramos pessoas compatíveis com nossa forma de ver o mundo rotulamos de uma maneira positiva, porém, todas as ocasiões em que encontramos alguém que possua uma forma de ver o mundo diferente da nossa, rotulamos de uma maneira bastante negativa.
E qual é o propósito disso?
Colocar rótulos é uma forma equivocada que as pessoas do mundo encontraram de economizar tempo de suas vidas e energia de seu cérebro. Vou explicar:
Quando nós conhecemos uma pessoa diferente de todas que já vimos antes, nosso cérebro começa um processo de análise extremamente superficial desta pessoa baseado nas impressões que temos dela, em padrões que nós compreendemos que sejam corretos, verdadeiros e até mesmo em conceitos prévios (pré-conceitos) que por ventura tenhamos. Depois disso nosso cérebro capta as características que julgamos relevantes deste novo conhecido e as armazena em algum lugar da nossa mente; por fim, para efeito de que possamos reconhecer todo aquele conjunto de informações nossa mente coloca um rótulo nele com base na característica mais chamativa ou na impressão que mais nos saltou aos olhos sobre a pessoa em questão ou em algum símbolo que ela possua ou ostente. Exemplos: Se é uma pessoa que fala muito; rotulamos como tagarela; mas se for uma pessoa que não fala muito rotulamos como tímida.
E por que colocamos rótulos nas pessoas?
Basicamente para tentar economizar processamento mental e tomarmos decisões mais rapidamente sobre as pessoas que nos rodeiam. O problema é que fazer isso gera muitas distorções.
Para compreendermos uma pessoa a fundo precisamos de muito tempo, atenção para adquirir informações sobre ela e energia para processar tudo, mas como o dia já quase não tem mais tempo para as tarefas do cotidiano, como a maioria das pessoas vive no limite de seu tempo diário, sendo mais como escravos do que como senhores de seu próprio tempo; e mesmo assim precisamos tomar decisões, muitas vezes cruciais, sobre se devemos confiar ou não em alguém. Então nossa mente lança mão deste mecanismo muitas vezes inconsciente de maneira que utiliza apenas o mínimo de informações que nós julgamos relevantes, por vezes incompletas ou distorcidas e cria um veredito sobre a outra pessoa apoiado basicamente em uma identificação mental ou um julgamento visual leviano; para que possamos saber quem ela é sem termos todas as informações de que precisamos.
Creio que não preciso dizer o quão equivocado este processo é e quantas distorções ele causa. Provavelmente você já ouviu a seguinte frase: "A primeira impressão é a que fica.". Pois é; esta frase é característica de pessoas que utilizam a primeira impressão que têm de outro para criar um rótulo, muitas vezes, permanente. Quando tomamos a primeira impressão que temos de uma pessoa como se ela fosse exatamente aquilo que nos passou, estamos criando um rótulo sobre ela, e você deve saber que geralmente a primeira impressão não é uma representação completa e, tampouco, fiel, de uma pessoa; todos nós somos muito mais profundos do que deixamos transparecer em um simples primeiro contato; somos como livros que não devem ser julgados pela capa. Mas não temos tempo nem fazemos qualquer esforço para tentar ser o mais justo possível em nossa análise do nosso próximo e tomamos o caminho mais curto e fácil. Precisamos urgentemente aprender com Cristo que disse: "...Eu a ninguém julgo." João 8.15b.
Creio que não preciso dizer o quão equivocado este processo é e quantas distorções ele causa. Provavelmente você já ouviu a seguinte frase: "A primeira impressão é a que fica.". Pois é; esta frase é característica de pessoas que utilizam a primeira impressão que têm de outro para criar um rótulo, muitas vezes, permanente. Quando tomamos a primeira impressão que temos de uma pessoa como se ela fosse exatamente aquilo que nos passou, estamos criando um rótulo sobre ela, e você deve saber que geralmente a primeira impressão não é uma representação completa e, tampouco, fiel, de uma pessoa; todos nós somos muito mais profundos do que deixamos transparecer em um simples primeiro contato; somos como livros que não devem ser julgados pela capa. Mas não temos tempo nem fazemos qualquer esforço para tentar ser o mais justo possível em nossa análise do nosso próximo e tomamos o caminho mais curto e fácil. Precisamos urgentemente aprender com Cristo que disse: "...Eu a ninguém julgo." João 8.15b.
Para criar um rótulo mental das pessoa nosso cérebro gasta muito menos tempo e energia do que gastaria fazendo uma analise mais aprofundada, correta e justa. Existe uma informação natural dentro de nosso subconsciente que diz que o tempo e a energia são finitos, cada célula em nós sabe disso, portanto, nosso cérebro é orientado para economizar o máximo de ambos que conseguir diariamente; como nós não sabemos quanto tempo temos na vida, nosso cérebro trabalha o mais que pode em uma espécie de modo de economia de energia e tempo, e para "otimizar" os processos futuros nossa mente trabalha numa espécie de comparação associativa constante; ou seja, toda vez que encontramos uma nova pessoa, seja pessoalmente ou não, internamente fazemos uma rápida visita e um grande arquivo mental alimentado por anos ou décadas de rótulos anteriores de pessoas que conhecemos e até de pessoas desconhecidas que já rotulamos no passado; lá encontramos um rótulo que mais se aproxime daquele que a pessoa que estamos querendo rotular "merece" e o atribuímos a ela friamente. Depois enviamos este novo conhecido devidamente rotulado para o mesmo lugar de nossa mente onde posteriormente poderemos acessar e compará-lo com outros indivíduos no futuro.
E qual é o problema disso?
Quando rotulamos alguém a tendencia é que vamos cometer injustiças com tal pessoa, porque não a conhecemos a fundo e já estaremos criando uma espécie de perfil mal feito dela que vamos utilizar e compartilhar com todos quantos acharmos necessário. E além disso, não faremos qualquer esforço para reparar esta injustiça no futuro.
Quando rotulamos alguém a tendencia é que vamos cometer injustiças com tal pessoa, porque não a conhecemos a fundo e já estaremos criando uma espécie de perfil mal feito dela que vamos utilizar e compartilhar com todos quantos acharmos necessário. E além disso, não faremos qualquer esforço para reparar esta injustiça no futuro.
Você sabia que Cristo não rotula ninguém? Logo, cristãos também não rotulam.
No livro de Lucas, capítulo 7 é narrada a história da mulher pecadora que ungiu os pés do Mestre; no versículo 39 diz: "Quando isso viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora.". O fariseu chamado Simão já havia rotulado aquela mulher como "pecadora", provavelmente ele não fosse o único a possuir esse pensamento sobre ela, mas Jesus nos deu uma preciosa lição ao não se importar com o que a sociedade falava a respeito da mulher. Nosso Mestre estava mais atento para o fato de que aquela mulher estava demonstrando um legítimo coração quebrantado diante Dele e um verdadeiro amor.
Cristo não possui interesse em rotular pessoas de acordo com conceitos mundanos que a sociedade, com seus muitos boatos, falam delas, Jesus enxerga mais profundamente; Ele vê o que verdadeiramente precisa ser visto e a partir disso trata com as pessoas da forma como elas são. Se Jesus faz desta forma, isso significa que este é o padrão cristão e todos nós devemos segui-lo. Então da próxima vez que você começar ou pensar em rotular alguém por qualquer "motivo" que seja. Lembre-se do que Nosso Senhor nos ensinou, "...Eu a ninguém julgo." João 8.15; deixe que os mundanos julguem segundo a carne, mas nós procuraremos enxergar as pessoas mais profundamente, atentamente e nos relacionaremos com cada indivíduo sem o uso deste artifício.
Gostei muito dessa palavra,passei o dia me julgando!
ResponderExcluirMuito obrigado por sua leitura. Que Deus abençoe você abundantemente.
ExcluirTenho uma dúvida...
ResponderExcluirJesus disse que Ele a ninguém julga. Como explicar que ele em outras passagens , faz vários julgamentos como por exemplo Mateus 26.13 ; 23
24; 12.49; Marcos 7.6 entre outros...????
Olá agradeço por seu comentário.
ExcluirQuando Jesus diz que não julga ninguém, ele está dizendo que não rotula as pessoas por aparência ou por qualquer motivo superficial, sem conhecê-las além de uma primeira impressão; algo que nós nos acostumamos a fazer desde a infância e nos impede de enxergar com clareza quem as pessoas realmente são. Em outras palavras Jesus não define ou conceitua ninguém baseando-se em “primeiras impressões”.
Em Mateus 23.24 Cristo não está fazendo um julgamento, na verdade ele está repreendendo aqueles fariseus e escribas porque eles costumeiramente usavam de artimanhas maldosas para ludibriar e manipular o povo; o intuito de Jesus não era julgar os escribas e fariseus, mas sim fazer com que eles despertassem e parassem de agir daquela maneira enganosa e maldosa contra o povo.
Me falta espaço aqui no comentário para falar especificamente sobre as demais citações que você destacou, mas se analisarmos adequadamente e cuidadosamente cada uma destas passagens, e muitas outras, veremos claramente que julgar não é algo que faça parte da personalidade de Cristo; e portanto, também não deve fazer parte da nossa.
Deus abençoe você abundantemente.
Ótima interpretação. Glória a Deus!!
ExcluirOlá!
ExcluirObrigado por comentar.
Que Deus te dê paz, saúde, sabedoria e sucesso.